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Empresário brasileiro paga imposto para empregar e até para ser fiscalizado.
Empresário brasileiro paga imposto para empregar e até para ser fiscalizado.| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo/Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Aqui no Distrito Federal, todas as empresas vão ter de pagar, no fim do mês, uma taxa de fiscalização de estabelecimento empresarial. No Brasil, pagamos imposto para dar emprego, porque a folha de pagamento é tributada, e também para ser fiscalizado, para ver se vão ou não vão multar o estabelecimento. Como aqui se paga para o Distrito Federal, não sei se essa taxa existe em todos os outros estados, mas ela faz parte daquele rosário de impostos que nos fazem gastar com um departamento especial de contadores para conhecerem a legislação e pagarem todos os impostos.

O Estado brasileiro estrangula a atividade econômica com excesso de impostos, e não sabe o que é a Curva de Laffer. Ela mostra que, quando se cobra imposto demais, ou a pessoa derruba a sua atividade econômica para pagar menos, ou acaba sonegando e aí a arrecadação cai; pelo contrário, quanto menor o imposto, mais se paga. Cansei de dar o exemplo, aqui, de um brasileiro de Governador Valadares que eu encontrei em Tampa, na Flórida. Ele era comerciante em Minas e me disse que lá sonegava tudo que podia; também é comerciante na Flórida, mas lá paga tudo que pode e ainda acha que está pagando pouco, porque tem serviços públicos – que são justamente a razão pela qual pagamos impostos e taxas.

Exército e voluntários continuam sem poupar esforços no Rio Grande do Sul

Até no incêndio que houve domingo essa cheia em Porto Alegre é semelhante à de 1941, quando houve um incêndio pavoroso na Secco & Cia., na Júlio de Castilhos. No domingo, foi a vez de uma loja de vidro automotivo chamada Autoglass. O prédio inteiro queimou no bairro Humaitá. Em 1941 choveu muito mais, mas a calha dos rios era mais profunda. Agora os rios estão assoreados, com necessidade de dragagem; mesmo com menos chuva, as enchentes hoje são tão vigorosas quanto na época em que choveu mais. Houve até fake news por parte de integrantes da Brigada de Infantaria Motorizada em Canoas, dizendo que um dique no Mathias Velho tinha arrebentado e era preciso evacuar o local. O Exército já identificou aqueles que passaram para frente essa notícia falsa.

O Exército, que perdeu duas pinguelas no Rio Forqueta, já está de novo com passadeiras esperando que a correnteza permita instalá-las. Rio acima, onde a correnteza é menor, os militares já fizeram uma passarela para pedestres para ligar os municípios de Travesseiro e Marques de Souza. Lá em Candelária, no Rio Pardo, o Exército, quando percebeu que a correnteza aumentava, recolheu a passarela; agora já a lançou de novo e está funcionando. É a engenharia do Exército em ação.

O trabalho dos voluntários continua por toda parte. Depois temos de erguer um monumento a esses voluntários, gaúchos e brasileiros em geral, que lá estão, que deixaram tudo para se dedicar a outras pessoas, inclusive correndo risco de vida e risco para a saúde – tem casos de leptospirose –, esquecendo as suas atividades de rotina e se dedicando aos outros. É uma coisa muito, muito elogiável e exemplar a solidariedade entre as pessoas.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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