Boneco inflável “Pixuleco”| Foto: Atila Alberti / Gazeta do Povo
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Neste fim de semana eu pude sentir o otimismo no Ministério da Economia. O Supremo Tribunal Federal decidiu, por oito a três, pela qual as estatais brasileiras podem vender 88 subsidiárias sem precisar de licença do Congresso Nacional. Sequer precisa de leilão.

Só a Petrobras tem 36 subsidiárias. A Eletrobrás tem 30. As subsidiárias da Petrobrás - principalmente as de gás – podem criar 873 mil empregos, em três anos. Seriam gerados – durantes esses anos – US$ 41 bilhões em investimentos, em renda seriam R$ 64 bilhões e tributos equivalentes a US$ 25 bilhões.

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Só a renda da venda vai significar um recolhimento de R$ 80 bilhões em impostos. No Ministério da Economia me disseram que isso é uma espécie de alforria. Foi um grande alívio, inclusive para os investidores que não queriam esperar mais. Há um grande potencial de investimento nessas áreas, principalmente na área elétrica e na área de óleo e gás.

Você não pagou a conta!

Aliás, é bom lembrar que semana passada o ministro chefe da Secretaria Geral da presidência, general Santos Cruz, esteve em nome do presidente – e do Brasil – em Paris no 6º Fórum Econômico Brasil-França, que se reuniu dentro do Ministério de Economia e Finanças da França.

Lá tinham 120 empresários brasileiros e franceses. O general deu garantias pessoais de segurança jurídica. Ele falou muito sobre o programa de parceria e investimento (PPI) na área de óleo e gás e também para ferrovias, para portos e para aeroportos.

A propósito, ele foi a Paris e levou a mulher dele. Quem foi que pagou a passagem? Está diferente agora: ele pagou do bolso dele, não foi você que pagou. Antigamente se levava até pessoas clandestinas no avião presidencial.

Essa tal licença

Há uma grande expectativa sobre a reforma da Previdência. Mais uma vez o ministro Paulo Guedes esteve no Congresso. Ele ficou falando seis horas, inclusive, respondendo as mais absurdas das perguntas.

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Perguntaram para ele: “O senhor fala de privilégios, quem são os privilegiados?”. E ele se referiu aos próprios funcionários dos deputados e dos senadores. Ele disse: “Aqui dentro o salário médio é de R$ 28 mil, portanto a aposentadoria vai ser isso e a aposentadoria dos outros é de R$ 1.300, 00”. Ou seja, 21 vezes maior.

Esses são os privilégios que se concentram principalmente no Judiciário e no Legislativo. Por exemplo, está se discutindo no Distrito Federal sobre continuar ou não a licença-prêmio, ou seja, o sujeito que trabalha cinco anos pode parar de trabalhar três meses como prêmio por ter trabalhado. Mas a obrigação dele é trabalhar! Ele é funcionário do público. Se ele não quer usar esses três meses ele recebe em dinheiro. Nós contribuintes do Brasil inteiro sustentamos com verbas especiais o Distrito Federal. Isso ainda existe no Distrito Federal e no Acre.

Pixuleco

As pessoas reclamam que está difícil formar uma base de governo. Sim, está difícil porque não se acostumaram que não tem mais o Pixuleco para fazer funcionar a corrupção, que acaba em cadeia. O que tem agora é olhar para o país.

Não se trocam mais favores. O que a gente está vendo é combate ao crime, enxugamento das contas públicas e respeito aos valores do país e da nação.

A propósito...

Na segunda-feira (10), o Supremo examina mais uma denúncia contra o senador Renan Calheiros. Sete já foram descartadas, mas ele ainda tem mais 13 pela frente. A denúncia de amanhã é sobre a Transpetro, onde ele mantinha seu protegido, o presidente Sérgio Machado.

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Também vão examinar quatro políticos do Partido Progressistas: o senador Ciro Nogueira, e os deputados Eduardo da Fonte, Arthur Lira e Aguinaldo Ribeiro. É o exame do pedido de processo pela denúncia oferecida pelo Ministério Público.

Só o Supremo pode declará-los réu, aceitando a denúncia, e irá julgá-los, porque afinal eles têm o Foro Privilegiado. O país tem o direito adquirido e eles têm o Foro Privilegiado. E tem pouco futuro com esses dois penduricalhos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]