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Senado começou a discutir projeto de lei de combate às fake news em sessão remota
Senado começou a discutir projeto de lei de combate às fake news em sessão remota| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Já temos o novo ministro da Educação: é Carlos Alberto Decotelli da Silva, de 70 anos. Ele já foi presidente da Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), é professor e administrador.

Ele é formado em Ciências Econômicas e tem pós-doutorado em administração, ou seja, tem qualidades para gerenciar esse setor tão importante e tão difícil que é o ensino no Brasil.

Eu não gosto de chamar de educação, mas é o nome do Ministério. Para mim, educação é em casa com os pais. Nas escolas é ensino. Principalmente, no ensino superior que há ideologização. Isso precisa mudar.

O marco do saneamento saiu

Demorou 20 anos para sair o marco do saneamento. Essa resolução é essencial para a saúde do brasileiro. Metade dos brasileiros não tem esgoto em casa. E, nas casas que há esgoto, metade não é tratado.

Além disso, 80% dos brasileiros não têm água tratada em casa. Os locais onde se concentram a Covid-19, são as regiões que não tem tratamento de esgoto, ou sequer há esgoto e água.

É chamado de marco porque vai trazer mudanças significativas para o setor, como investimentos, privatização, empregos no setor da construção. Mas, sobretudo, vai deixar um legado de mais saúde e menos doenças para o povo.

O estranho é que gente que diz pensar no social votou contra. Até o ex-ministro da Saúde, Humberto Costa, votou contra. O PT todo votou contra. Senadores conhecidos, como Jaques Wagner e Randolfe Rodrigues, votaram contra.

Votaram a favor da proposta todos os senadores do PSDB, MDB, DEM, PSL e Podemos. O marco legal do saneamento é um projeto a favor do povo brasileiro. São coisas estranhas que a vê.

Fico muito desconfiado com esse projeto de lei de combate às fake news

A gente fica muito desconfiado com esse projeto de lei de combate às fake news porque ele surgiu de repente. Estavam há tanto tempo usando a internet para pedofilia e vigarices e ninguém fez nada.

Está no Código Penal que ameaça, injúria, calúnia e difamação são crimes e as polícias civis e federal têm as divisões de crime cibernético. Mas inventaram essa história por conta do STF, que inventou aquele “inquérito do fim do mundo”, como chamou Marco Aurélio.

Gente estranha.

Parece que querem entrar na nossa privacidade, mas ter privacidade é um direito Constitucional. Querem acabar com a nossa liberdade de expressão e opinião, que também são direitos Constitucionais.

Daqui a pouco vão querer mudar a Constituição e dizer que o repórter não tem mais o direito de manter a fonte em segredo. Identifiquem os telefones de quem está mal intencionado.

A gente tem que tomar cuidado quando o ataque a liberdade de expressão começa, porque esse direito é tirado pouco a pouco. Se colocar o sapo na panela de água fria está tudo bem, mas quando a panela começa a esquentar ele não sente e acaba morrendo.

Covid-19 merece tratamento precoce

Há um grupo de 4 mil médicos que passou uma semana estudando um protocolo médico para sugerir aos prefeitos. O objetivo é evitar que as pessoas sejam hospitalizadas, porque quem chega com sintomas de Covid-19 é mandado para casa devido a alta demanda.

Só que a situação se agrava e elas precisam ser entubadas. Para evitar essa situação, esse grupo recomenda que quem está com sintomas tome determinados medicamentos durante cinco dias, no início dos sintomas. Isso é ciência e sensatez. Não tem porque deixar agravar a doença.

Tem gente, em Brasília, que está escondendo esses remédios no serviço público para sabotar, por razões ideológicas. Esse é outro crime que vai precisar ser apurado quando a pandemia passar.

Na capital, 127 médicos entraram no Ministério Público para denunciar, à Força Tarefa Covid-19, a falta desses medicamentos nos postos de saúde, nas emergências dos hospitais públicos e nas UPAs.

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