A primeira-dama Janja.| Foto: Agência Brasil
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O filho do presidente da República, Luís Cláudio, esteve com ele numa viagem a Cuba. A viagem foi em 15 de setembro do ano passado. O que ele postou de lá para a então mulher dele sobre a primeira dama Janja está se derramando nas redes sociais. Dois adjetivos bem pesados.

Depois, pessoas citaram um episódio de um apartamento em Curitiba, e aí acrescentam histórias de Florianópolis também. Eu sabia de histórias de esquadrão precursor do gabinete da Presidência da República no mandato anterior de Lula, no Rio de Janeiro. Enfim, parece que o Luiz Cláudio, filho de Lula, abriu uma caixa de Pandora sobre Janja. É uma coisa que tem efeito político, porque afinal se trata da primeira-dama. Muita gente no PT reclama que ela está se metendo muito nas questões políticas.

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Estado não usa brinco, nem colar

Falando em primeira-dama, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro entrou no Supremo para que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, dê subsídios para confirmar uma afirmação dizendo que Michele roubou joias, no caso, um par de brincos e um colar. Algo absolutamente pessoal, personalíssimo.

O Estado brasileiro não usa brinco nem colar, assim como não usa caneta, relógio e anel. Tudo isso é personalíssimo e passou por todos os regulamentos. Mas aí tem aquela velha história que todo mundo sabe, que tem o apoio da mídia domesticada: “ah, porque Bolsonaro fez isso”. Vira um cartão de vacina, uma bobagem qualquer, passou perto da baleia, vira algo gravíssimo. Não ganhou triplex, não ganhou sítio, não foi intermediário de propinas gigantescas de empreiteiras, mas como ele não fez, tem que descobrir alguma coisa.

A “pescaria” contra Filipe Martins

No caso de Filipe Martins, que está preso há cinco meses, foi informado ao Supremo que o registro do celular dele mostra que viajou de Brasília para Curitiba, de Curitiba para Ponta Grossa, onde depois ele foi preso por ter ido para os Estados Unidos. Se tivesse ido, ele já tinha voltado, então ele não estava fugindo de nada.

A Polícia Federal passou cinco meses tentando abrir o celular e não conseguiu. Ou seja, ficou jogando a rede da pescaria, a Fishing Expedition, ficou jogando, jogando, não apareceu nenhum peixe na rede. Isso é o que está se fazendo. Uma, para ver se ele entrega alguém. E outra, para ver se tem alguma coisa, já que não tem indício de nada.

No editorial do Wall Street Journal estava escrito que os democratas têm que parar de dizer que o outro lado é um perigo para a democracia, porque não é. Inventa-se um perigo para a democracia para ter alguma justificativa em que se apegar, quando foi muito ao contrário. Não houve nenhuma agressão de Jair Bolsonaro, por exemplo, na Constituição. Falava sempre de ficar nas quatro linhas.

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Taxação das grandes fortunas é justiça social?

Houve a reunião desta semana no Rio de Janeiro com os ministros da Fazenda e presidente do Banco Central dos 20 países, mais a União Europeia e África do Sul. E aí, surpresa: o ministro Haddad vai defender a taxação das grandes fortunas em nome da justiça social. Como assim? Que justiça é essa? Você trabalhou muito, foi inteligente, foi empreendedor, teve iniciativa, descobriu novas formas de conquistar o consumidor, ganhou muito dinheiro, ficou bilionário e deu emprego para muita gente, movimentou muita economia, fez um movimento de crescimento geométrico do pagamento de impostos, mas tem que ser punido por isso. Vamos taxá-lo.

Não é inteligente isso. É um meio de vingança, talvez seja inveja. Isso é injustiça social. O que é também injustiça social? É quando o Estado taxa muito, mas não presta os serviços correspondentes ao tamanho da taxação. Para se autossustentar, porque fica cada vez mais inchado e aí não presta bom serviço, muitas vezes devido à sua própria incompetência.

O ministro disse que ficou dois meses só em aula de economia, mas deve ter aprendido a curva de Laffer, segundo a qual quanto mais imposto, lá pelas tantas chega num ápice em que cai a atividade econômica. Desestimula investimento, emprego e o pagamento de impostos.