O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, falou nesta terça-feira (23) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para explicar por que o combustível está tão caro. Ele lembrou que a Petrobras não tem mais monopólio, não faz o preço sozinha e não tem como não depender do câmbio. E que há outras empresas envolvidas, inclusive na importação de diesel e gasolina.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden anunciou a liberação das reservas estratégicas de petróleo do país em caráter de emergência em um esforço para ver se baixa o preço dos combustíveis. Serão 50 milhões de barris de reserva. A ação ocorre junto com China, Índia, Japão, Reino Unido e Coreia do Sul para jogar no mercado. Houve um encolhimento da oferta e a demanda reprimida voltou à toda depois dos lockdowns por causa da Covid. E aí, a lei da oferta e da procura fez subir o preço.
Nos Estados Unidos, o preço do galão de 3,78 litros está em US$ 3,40. Cerca de R$ 5,15 por litro, a média nos Estados Unidos.
Virgílio fala em "desbolsonarizar" o PSDB
E os tucanos continuam votando nas prévias. Eram para ser 8 horas de eleição no domingo (21), e agora vão fazer em oito dias. A votação digital não deu certo e está todo mundo com o pé atrás.
Interessante que o candidato Arthur Virgílio, junto com João Doria, fez uma declaração dizendo que é preciso "desbolsonarizar" o PSDB. Avisou todo mundo que o PSDB está "bolsonarizado". Eles ficam citando o nome de Bolsonaro e aí ele não precisa nem gastar com propaganda. Mas é fácil de entender isso.
Você se lembra da votação em primeiro turno da PEC dos precatórios? Só seis da bancada dos tucanos na Câmara votaram contra o governo e outros 22 votaram a favor. E na segunda votação, 21 votaram a favor. Então conseguiram convocar os que não vieram para votar e deu 11 contra. Ah, e é bom lembrar que Doria e Eduardo Leite estava abraçados com Bolsonaro no segundo turno em 2018.
Desespero da CPI
É incrível o desespero daquele G7 da CPI da Covid. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com um requerimento na Comissão de Direitos Humanos do Senado, que foi aprovado, convocando o procurador-geral da República, Augusto Aras, com o objetivo de intimidá-lo e saber por que ele ainda não indiciou Jair Bolsonaro e os outros sete acusados pela CPI. Claro, que o interesse maior da comissão é Bolsonaro.
O que é esquisito, porque na véspera, o ministro do STF Alexandre de Moraes havia derrubado uma tentativa de quebra de sigilo telemático do presidente alegando que a CPI extrapolou e não tem poderes para investigar o presidente da República. Isso é lei.
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