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Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante agenda em Gramado (RS), em agosto deste ano: demitido do cargo.
Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante agenda em Gramado (RS), em agosto deste ano: demitido do cargo.| Foto: Roberto Castro/Ministério do Turismo/Flickr

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9) a isenção de imposto na importação de armas curtas, como revólveres e pistolas. A alíquota era de 20% e agora passou a zero. Teoricamente haverá uma queda no preço. Não sei qual será a consequência disso para as fábricas nacionais de armas, como Taurus, CBC, Rossi e Imbel.

O acesso da população às armas era uma promessa de campanha do presidente. E respeita o resultado de um referendo popular feito em 2005, quando dois terços das pessoas responderam querer liberdade para o comércio de armas. Apesar disso, foi feito o Estatuto do Desarmamento, contrariando a vontade popular.

Arma em casa para quem sabe manejar e tem espírito pacífico comprovado na hora do registro, do exame psicológico, é um fator de dissuasão contra bandidos, que não ousam enfrentar quem está disposto a defender sua vida e seu patrimônio com uma arma de fogo.

Eu lembro que um policial atirou contra criminosos da janela do seu apartamento durante o assalto a banco em Criciúma (SC). Imagine se toda a redondeza ali tivesse uma arma em casa: seria uma “chuva de chumbo” contra os bandidos.

Dança das cadeiras no Ministério do Turismo

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deixou o governo Bolsonaro nesta quarta. Ele foi um dos primeiros a apoiar a candidatura e a campanha vitoriosa do presidente. A saída foi tranquila.

Disse que continuará do lado de Bolsonaro agora que vai voltar para o cargo de deputado federal. O motivo da saída foi uma desavença com o ministro-general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Álvaro Antônio enviou uma longa mensagem no Whatsapp no grupo dos ministros queixando-se de Ramos.

Como essa conversa foi publicada e não discutida internamente, Álvaro Antônio acabou demitido. Nessa mesma mensagem, o agora ex-ministro fez um balanço de sua gestão no Turismo — que foi exitosa. Pareceu até que ele sabia que era o momento de se despedir do governo.

O presidente da Embratur, Gilson Machado, assumirá o cargo no lugar dele. A escolha é muito natural porque Machado é amigo do presidente e acompanhou a caminhada de Álvaro Antônio no Ministério do Turismo.

Talvez Machado acumule as duas funções, se isso for permitido juridicamente, porque, na prática, os dois vinham trabalhando em atividades parecidas e em igualdade de poder durante a gestão Bolsonaro.

Polícia Federal está nas ruas

Ontem foi o Dia Internacional Contra a Corrupção e a Polícia Federal “comemorou” a data deflagrando no Maranhão a Operação Descalabro. A PF investiga o deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA).

Ele é acusado de desviar dinheiro da saúde, via emendas parlamentares, para municípios da base eleitoral dele. O dinheiro era recebido por empresas de fachadas que faziam contratos falsos.

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, determinou 27 mandados de busca e apreensão no estado e o bloqueio de R$ 6 milhões em bens do deputados Josimar Maranhãozinho.

É uma pena que pessoas sem caráter estejam se aproveitando da pandemia, da dor e medo alheios, para desviar verba que era para ser destinada ao combate ao coronavírus.

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