Eu estou vendo aqui uma avaliação sobre segurança e criminalidade no mundo, o Global Peace Index, que existe desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Portugal está em sétimo lugar, ou seja, é o sétimo país mais seguro. Eu vejo isso por aqui, dá para sentir. O Brasil é o 131.º, e é algo que também dá para sentir. O primeiro lugar é bem explicável: a Islândia é uma ilha, o sujeito não tem para onde fugir, se joga na cratera de um vulcão, ou em um gêiser. Depois da Islândia, vêm Irlanda, Áustria, Nova Zelândia, Cingapura, Suíça e Portugal.
Vocês notaram que entre os líderes não estão nem Alemanha, nem Bélgica, nem Inglaterra, nem França. Pois é, são os problemas que começaram com a imigração desordenada. Em Portugal estão levantando o alerta toda hora, porque algumas coisas aparecem em todos os jornais. Outro dia, dois homens quebraram o vidro de um carro para roubar o que está dentro dele. Isso no Brasil acontece no mínimo 500 vezes por dia. Em outro caso, um sujeito asiático entrou na casa de uma menina de 13 anos e se jogou na cama dela. Isso vira notícia em Portugal, porque não é o tipo de coisa que acontece com frequência. Acontece com frequência na Alemanha, na Bélgica, na França...
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Para recusar transfusão, STF reconhece direito à objeção. E para rejeitar picada experimental?
O Supremo já tem sete votos – ou seja, já formou maioria – para decidir que testemunhas de Jeová podem se negar a receber transfusão de sangue. O que fica proibido é os pais negarem transfusão de sangue para filhos menores, segundo o STF. Mas precisam dizer que o médico e o hospital que estão cuidando do paciente se eximem de responsabilidade nesse caso, se não houver alternativa.
Minha pergunta é a seguinte: o Supremo se baseia no respeito a convicções religiosas. Mas e quando alguém disser, também baseado em suas convicções, “eu não aceito nenhuma inoculação no meu corpo de algo que não foi suficientemente testado, que tem mostrado efeitos adversos assustadores e que não tem mostrado eficácia”? Porque está cheio de governos estaduais e municipais exigindo a tal picada.
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Antes de criticar deputado, senador podia aprender regência verbal
Não vou me meter na briga do senador Irajá com o deputado Nikolas Ferreira. Mas vou lembrar o artigo 13 da Constituição, que o senador Irajá está desobedecendo. Esse artigo diz que o idioma do Brasil é a língua portuguesa. E eu ouvi e vi o senador Irajá dizendo “o partido que eu faço parte”. O senador faz parte um partido? Porque o “de” ficou desaparecido. Não sei se a professora do senador era adepta de Paulo Freire, mas eu fiquei assustado.
Venezuela e Argentina trocam ordens de prisão
O Supremo da Venezuela decretou a prisão de Javier Milei. E agora uma câmara da Justiça federal em Buenos Aires decretou, por razões, óbvias, a prisão de Nicolás Maduro e mais 30, inclusive Diosdado Cabello, que é o número 2 no poder. Mas por que os venezuelanos querem Milei preso? Porque o argentino, amparado pelas leis internacionais, confiscou um avião venezuelano (que na verdade é iraniano, e o Irã está sob sanções dos Estados Unidos) que estava pousado na Argentina e o pôs à disposição das autoridades dos EUA. De qualquer forma, as relações já estavam rompidas, as forças bolivarianas tinham até cercado a embaixada da Argentina, que está sob a tutela do Brasil e onde estão abrigados refugiados políticos.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos