O presidente Lula gosta muito da frase “nunca antes na história deste país”. Pois nunca antes na história deste país um mês de fevereiro teve um resultado tão ruim para as contas públicas. Um déficit primário, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados há pouco tempo, de R$ 58,4 bilhões. Essa é a diferença entre a arrecadação e os gastos do governo.
Não é surpresa para ninguém. Afinal, o número de ministérios quase dobrou, o Estado incha, o Estado cresce, e tudo que a população quer ao pagar imposto é receber bons serviços públicos de justiça, de educação e saúde para quem precisa, mas principalmente de segurança pública. Agora, se pagamos tanto imposto assim, e boa parte desse imposto é para sustentar um governo gordo, inchado, lento e gastador, aí dói. Dói quando uma parte do nosso suor vai para pagar imposto e depois ainda vemos que há desequilíbrio, que o arrecadado não foi suficiente para pagar as despesas do governo.
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Vejam o caso dessas pessoas que se uniram para matar Marielle Franco: fizeram uma conta e, desde o assassinato, os três receberam dos cofres públicos – de você, pagador de impostos – R$ 7 milhões nesses seis anos. Porque a novela se arrastou por seis anos, para fazer render a campanha de marketing contra a família Bolsonaro, e depois se descobriu que aquele coro de mulheres gritando “quem matou Marielle é amigo do presidente” era profético.
Importunado mesmo foi Bolsonaro, não a baleia
Falando não do presidente, mas do ex-presidente, a Polícia Federal concluiu que a baleia jubarte não foi importunada. A PF não indiciou ninguém, nem Bolsonaro, nem o seu amigo, advogado e ex-secretário Fábio Wajngarten. Agora o relatório vai para o Ministério Público, e se o MP concluir que não há motivo para denunciar ninguém, manda para o arquivo. No fim, quem foi importunado foi o ex-presidente da República. E parece que o objetivo era esse mesmo.
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O ministro Alexandre de Moraes acabou de validar 21 acordos com algumas daquelas pessoas que foram presas, enganadas para entrar nos ônibus e levadas do acampamento para o presídio. Elas assinam uma confissão de crime, desde que não tenha nenhuma evidência, nenhum indício de que praticaram atos violentos, e então ficariam enquadrados numa pena de quatro anos. Então, assinam um acordo, se livram da tornozeleira e de outras medidas, mas devem prestar serviços à comunidade, pagar uma multa que pode ser de até R$ 5 mil e assistir a uma doutrinação sobre democracia, Estado de Direito e golpe de Estado. Não sei se o Brasil de hoje está em condições de dar aulas sobre esses assuntos.
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