A União Europeia está muito preocupada com a guerra na Ucrânia porque o país é um grande fornecedor de alimentos. os ucranianos abastecem os europeus com carnes, cereais, oleaginosas, etc. A grande produção lá é o girassol.
Por isso, a Europa já fala em usar fundos emergenciais para estimular a produção de carne e usar até terras velhas, que deveriam estar descansando, para plantio, o que vai forçar o uso de muito fertilizante e adubo, muita correção de solo.
O que significa isso? Oportunidade para o agronegócio brasileiro. Mais mercado, mais consumidores. E o agro já está se preparando.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou do Canadá trazendo um acordo de fornecimento de mais 400 mil toneladas de potássio para o Brasil. Nós somos grandes importadores de potássio da Rússia, da Belarus e do Canadá. E abriu o mercado para a carne brasileira, suína e bovina.
Então qual é a oportunidade? Aumentar a produção. Nós temos capacidade. Evaristo de Miranda, da Embrapa, diz que o país pode dobrar a área plantada sem derrubar uma árvore. Mas a gente pode triplicar, ainda, com o crescimento vertical, com produtividade.
Agora tem que tirar a "quinta coluna", aqueles que trabalham contra o Brasil, fazendo tudo para atrapalhar. É gente que tem caneta na mão, que usa a lei para fazer isso.
Agora mesmo, o grande perigo está no Supremo Tribunal Federal: a interpretação do artigo 231 da Constituição diz que são indígenas as terras tradicionalmente ocupadas por aqueles povos. Mas a partir de que data? O Supremo vai decidir.
Se disser que é até o dia 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição, está tudo bem. Agora, terra indígena depois dessa data, depois que a Constituição estabeleceu isso, é invenção. É gente que saiu correndo para inventar terra indígena. Aí será um estrago enorme na capacidade brasileira de crescer e dar um futuro melhor para nossos filhos e netos.
Mérito indigenista
A medalha do mérito indigenista será entregue pelo Ministério da Justiça nesta sexta-feira (18). Entre os agraciados está o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, e posso dizer que ele merece porque está fazendo uma administração sensacional.
A Funai está tirando de terra indígena aquele ocupante de boa fé e indenizando como nunca. Está estimulando a atividade agrícola dos indígenas. Tem povos como os Parecis, que eu costumo citar, que são um exemplo de avanço equiparado à melhor tecnologia dos demais agricultores brasileiros.
Eles estão vendendo, exportando e produzindo café, cacau, castanha, frutas, milho, açúcar, soja, feijão e arroz, além de investir em piscicultura. A Funai está distribuindo tratores para eles, que estão se integrando como brasileiros à produção agrícola, aproveitando essa imensidão de terras que receberam.
Agora, tem muita desonestidade no meio disso. Gente que inventou terra indígena só para criar problema para construir uma rodovia, uma ferrovia, um linhão de energia, como o que agora finalmente vai unir Roraima com o restante da Amazônia. Foi algo que a Funai ajudou muito a resolver e, por isso, a gente precisa considerar.
Noticiário sobre a guerra
Alguns exageros do noticiário sobre a guerra na Europa chamam a atenção. Chega a ser risível, cômico. Eu vi uma notícia dizendo que a rainha Elizabeth II já tem um plano de fuga se a guerra da Ucrânia chegar ao Reino Unido.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS