Estão descobrindo que a pandemia causou um caos na educação, principalmente na alfabetização. Dados do Ideb e do Saeb, que são índices de avaliação da educação básica estão mostrando isso. Aí os jornais estão noticiando: foi a pandemia. Não foi a pandemia. Foram os arautos da pandemia, os cúmplices da Covid que fizeram isso porque todos sabemos que a Covid afeta adulto e raramente afetaria criança.
Confundimos tudo e tivemos dois anos sem educação. Um imenso erro o que aconteceu. Entre tantos outros erros que foram cometidos, gravíssimos, que inclusive causaram mortes como, por exemplo, não tratar as pessoas doentes.
Pausa na campanha
O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi aos funerais da rainha Elizabeth II e agora vai a Nova York discursar na ONU, interrompendo a campanha eleitoral. Meu registro é do brilho da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Elegante, bonita, com traje apropriado para a ocasião. Uma lady em plena corte de St James, assim é chamada a corte inglesa.
Bolsonaro vai fazer discurso na 77ª Assembleia-Geral da ONU e depois volta para a campanha quando, a gente sabe, estarão faltando poucos dias para a eleição.
Mais um queixoso se defende
Mais uma lá no Supremo Tribunal Federal que é difícil de a gente entender tendo a mínima noção de Justiça. Eu imagino um estudante de Direito como fica, um juiz de primeira instância como fica diante disso. O ex-senador Magno Malta fez uma acusação ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, que o ministro Barroso considerou calúnia e apresentou uma queixa à Justiça. Só que apresentou ao seu próprio tribunal, aos seus próprios pares. Os seus próprios pares vão julgar uma queixa de calúnia contra um deles.
Não só vão julgar como já estão julgando. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, que votou para tornar Malta réu.
E Magno Malta nem tem foro privilegiado, caso típico de primeira instância para saber se é verdade aquele crime atribuído a Barroso dito por Magno Malta. Se for verdade, Magno Malta está livre; se não for verdade é calúnia. Mas não no Supremo.
É um absurdo que os companheiros de tribunal julguem um caso em que o queixoso é um deles. Imagine se o queixoso votar! Não seria surpresa porque aquele inquérito do fim do mundo é isso, é o queixoso, o ofendido movendo a ação para se defender. Isso é vingança.
As liminares de Fachin
Fica um registro, teve um caso de marido que matou a mulher aqui em Brasília. Ele quebrou uma pia em casa e usou os cacos da pia para matar a mulher. Assim como a arma do Adélio Bispo foi uma faca, não foi um revolver. E o ministro Edson Fachin, nas suas liminares que estão se aproximando da maioria, está restringindo o uso de arma de fogo quando o instrumento básico para um homicídio é o cérebro do agressor. Ele usa um pau, uma pedra, uma faca, um lápis, uma caneta, um prego, um martelo, um machado, uma pá. Eu acho que as pessoas não se deram conta ainda de que é preciso desarmar os espíritos.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS