Quando se fala em impeachment do presidente Bolsonaro é porque a pessoa foi perguntada durante uma entrevista e não por iniciativa de quem faz a declaração. Ou seja, alguém induziu o entrevistado a falar sobre o assunto.
Agora, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso põe uma pá de cal nesse assunto. Ao ser perguntado, disse o seguinte: “falar de impeachment seria no mínimo arriscado.”
E continuou: “por trás da votação no Congresso e das alegações jurídicas, em um impeachment existe sempre um movimento popular que não se vê no momento. Melhor nem cogitar prematuramente esse movimento porque desgasta os poderes e deixa mágoas de difícil superação.”
Traduzindo, ele quis dizer que só há impeachment com apoio popular. Para o ex-presidente, se forçar a barra o clamor popular vai reagir. Não há movimento hoje, estão inventando um clamor.
Fim do motim de PMs
Os PMs do Ceará terminaram o movimento e não tiveram nenhuma reivindicação atendida. Eles só tiveram desgaste. Outra pessoa que teve desgaste é o senador Cid Gomes, que precisa mostrar o raio-X para que a gente possa ver os dois projéteis de ponto 40 no tórax dele, que teriam perfurado o pulmão.
Um juiz soltou os revoltosos que estavam presos, mas não houve anistia. Vai ser aberto inquérito para os desertores, inclusive com a punição de expulsão para os casos mais graves.
Teve um PM que disse que ia passar para o lado do crime se as demandas deles não fossem atendidas. Quem diz uma coisa dessas não tem a menor vocação para ser um agente da lei disposto a doar a vida pelos outros.
De mãos dadas com o Uruguai
Nos vídeos em que o presidente Bolsonaro está, no Uruguai, parece que ele é candidato à presidência do país. Uma multidão ao redor do Parlamento uruguaio gritou “Bolsonaro, Bolsonaro” e depois “Brasil, Brasil, Brasil”. Foi emocionante.
Bolsonaro agitou uma bandeira uruguaia, depois cumprimentou as pessoas que estavam presentes. Agora, Brasil e Uruguai vão ter uma relação mais próxima, os dois chefes de Estado confirmam isso.
É bom a gente lembrar que o Uruguai já foi província do Brasil durante a monarquia. O nome da província na época era Cisplatina. O Brasil perdeu o território na Batalha de Ituzaingó e o país vizinho declarou sua independência.
Depois de 15 anos de governos de esquerda no Uruguai, ficou para Lacalle Pou um déficit fiscal, o narcotráfico, o crime e assaltos na rua praticados por menores de idade. Parece que aplicaram no país fórmulas que deram errado no Brasil.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS