O governador do Mato Grosso está dando um exemplo a outros governadores para garantir uma cláusula pétrea da Constituição, o direito à propriedade. O caput do artigo 5.º elenca os direitos e coloca a vida e a propriedade no mesmo nível, até na mesma linha. O governador Mauro Mendes Ferreira, tendo ao seu lado o secretário de Segurança, disse o seguinte: “não ousem invadir propriedade alheia aqui no Mato Grosso. Dei ordem ao secretário de Segurança para aplicar tolerância zero para esse crime”.
E é mesmo um crime invadir propriedade alheia. Tanto é assim que eu acho muito estranho que no sul da Bahia, onde agora houve essa invasão da Suzano, o governo estimule a negociação. Imagine você: alguém invade a sua casa, contra a sua vontade, claro, e você ainda tem que negociar? Vai negociar o quê? Está certo o governador de Mato Grosso, e tomara que esse exemplo se espalhe para outros governadores.
Mais uma prova de que o crime compensa no Brasil
São coisas incríveis que acontecem aqui no Brasil. Nesta quinta, o deputado Osmar Terra, do MDB, denunciou, na tribuna da Câmara, o assassinato de uma amiga: uma senhora de 63 anos que veio da Rússia pra acompanhar o marido, padre da Igreja Ortodoxa Russa. Ela estava em Porto Alegre, na parada de ônibus, e um condenado, que havia saído na “saidinha de Natal”, puxou a bolsa dela; ela agarrou a bolsa com força e ele a esfaqueou até matá-la. Como foi com faca, não sei se o pessoal lá do desarmamento vai ficar preocupado em ter de registrar facas agora, quantas facas cada um tem na cozinha... A senhora está morta, aos 63 anos, e o deputado mostrou sua foto na Câmara. E Terra sugeriu que, em vez de “saidinha de Natal”, fizéssemos como o presidente de El Salvador, que construiu uma prisão gigantesca para tirar de circulação todos os condenados, todos os assassinos, todos os criminosos, todos os assaltantes, todos os ladrões. E El Salvador passou vários dias sem homicídios depois que ele fez isso.
Esquerda persegue diretor de escola porque não admite que pensem diferente
Certas filosofias e ideologias estão se impondo aqui no Brasil por medo do outro lado. Vejam esse caso em Jacutinga, um minúsculo município na região de Erechim (RS): Flávio Luís Gabardo, que é diretor de uma escola há 20 anos, leu num programa de rádio um trecho de uma reportagem da revista Oeste, que analisava os resultados das eleições. Dizia que Lula venceu por causa dos eleitores do Norte e Nordeste, que Bolsonaro teve voto no Sul e Sudeste; e aí já disseram que o professor estava expressando ideias racistas, quando ele estava apenas lendo a reportagem. O presidente do PT local fez um barulho danado e não é que o diretor, que estava no cargo havia 20 anos, foi afastado da direção? Não pode mais entrar na escola! Eles, da esquerda, não suportam o diálogo, não suportam que haja uma ideia diferente, posições diferentes. Porque a ideologia pressupõe sempre uma ditadura: onde quer que ela tenha sido aplicada, vira ditadura, porque só se aceita um partido, só se aceita uma ideia, não se aceita que outros divirjam. E então ocorrem injustiças como essa, com esse professor. Jacutinga tem 1,4 mil habitantes, praticamente a metade assinou uma moção de apoio ao diretor da escola, mas não sei se vai adiantar alguma coisa.
Geração de empregos em janeiro mostra insegurança do empregador
Estou preocupado com os empregos de janeiro. Foram exatamente metade do que um ano atrás. No último janeiro de Bolsonaro foram abertas 167,3 mil novas vagas; no primeiro janeiro de Lula, 83,3 mil – praticamente metade, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Isso é um sinal de que há uma preocupação muito séria com a estabilidade jurídica desse país e o respeito às leis, a estabilidade das medidas governamentais que estão sendo revogadas, alteradas, simplesmente porque foram feitas pelo outro governo.
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