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Escombros deixados pelo ataque de Israel em Beirute contra o Hezbollah, realizado no dia 20 de setembro de 2024.
Escombros deixados pelo ataque de Israel em Beirute contra o Hezbollah, realizado no dia 20 de setembro de 2024.| Foto: EFE/EPA/Wael Hamzeh

Quando atacaram as Torres Gêmeas, eu disse que estava começando um novo tipo de guerra, em que uns poucos põem em pânico uma nação inteira. Depois, veio um outro tipo de guerra, em que uns poucos matam muitos: em 7 de outubro do ano passado, o pessoal do Hamas entrou em Israel e foi matando jovens, mulheres, idosos, crianças, violentando e sequestrando. Nunca em Israel foram mortos tantos civis israelenses em um único dia. E reparem que nas guerras árabes-israelenses de 1967, de 1973, morreu muita gente, mas nunca haviam sido tantos.

Agora é Israel que está inaugurando e ensinando como fazer um novo tipo de guerra: a guerra cirúrgica. Pegam os líderes, não os soldados – apenas se os soldados estiverem junto dos líderes. Israel acabou com o líder máximo do Hezbollah, um braço armado do Irã; o substituto dele sobreviveu duas horas. Acabou com um chefe do Hamas, fora de Gaza, no Líbano. Está cortando todas as cabeças do Hamas e do Hezbollah. E Benjamin Netanyahu já deu a ordem para atacar cirurgicamente todos os alvos houthis no Iêmen: refinarias, depósitos, aeroportos. Os houthis são aquelas milícias que atacam navios e aviões no Mar Vermelho.

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Netanyahu avisou o Irã para que não queira uma guerra, que Israel não quer guerrear com o povo persa. São duas grandes civilizações milenares, os persas e os judeus. Havia um avião carregado de mísseis do Irã, e avisaram: se entrar no espaço aéreo do Líbano, será abatido. Netanyahu lembrou que, se houver paz, se não gastarem dinheiro com programa nuclear, o Irã vai ter mais esgoto, mais hospitais, mais escolas, melhor água potável, mais bem-estar.

É um novo tipo de guerra, e o governo brasileiro, como sempre é o caso de Lula e do PT, toma partido de ditaduras contra Israel, a única democracia do Oriente Médio, o nascedouro da cultura judaico-cristã. Nesta segunda-feira foi dia de São Jerônimo, era da Dalmácia, na atual Croácia, e morreu em Belém, aonde ele tinha ido para aprender o hebraico e traduzir o Velho Testamento – os Evangelhos ele traduziu do grego. Ao traduzir os livros hebraicos para o latim, ele expandiu o cristianismo e a cultura judaica, por isso falamos de “civilização judaico-cristã”. Somos parte dessa civilização, mas o governo brasileiro está contra a nossa cultura e nossa civilização. No México, agora, por exemplo, Lula voltou a falar contra Israel.

Mercado prevê novos aumentos da Selic e inflação acima da meta

O boletim Focus, que faz uma avaliação com uma centena de agentes do mercado, está mostrando piora nas estimativas: o mercado prevê taxa Selic de 11,75% até o fim do ano – hoje está 10,75%. E uma inflação de 4,37% em 2024 – a meta é 3,5%, mas a previsão ainda está dentro do intervalo de tolerância.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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