A prisão temporária do jornalista e blogueiro Oswaldo Eustáquio se esgotou. Depois de ter prorrogado o tempo de prisão dele, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que Eustáquio não pode acessar as redes sociais por enquanto. Em outras palavras, ele não pode exercer a sua profissão. Nunca se viu isso.
O ex-presidente da Costa Rica, Óscar Arias, dizia que a diferença entre um país democrático e um não democrático é que o democrático não prende jornalistas. A prisão de Eustáquio foi política e pela opinião dele.
Impedir o exercício da profissão de jornalista simplesmente rasga o artigo 220 da Constituição. Aliás, a Constituição está sendo rasgada a todo momento no inquérito das fake news, ou do "fim do mundo" como nomeou o ministro Marco Aurélio. Estão tirando o direito à opinião, à liberdade de expressão, ao sigilo da fonte e à privacidade.
Mas o que me horroriza é o silêncio das entidades supostamente representantes do jornalismo. É um silêncio sepulcral, eles estão se enterrando. São pesos diferentes para casos diferentes. Quando o The Intercept publicou conteúdo de hackers que invadiram contas privadas de autoridades, as liberdades foram garantidas. Mas a liberdade de Eustáquio não foi, ele só criticou o STF.
Responsabilidades
Alguns hospitais continuam mandando para casa pessoas que aparecem com sintomas de Covid-19. Eu sei do caso de uma senhora, a mulher de um amigo meu. Ela apareceu com dor de garganta no hospital e foi mandada para casa.
Não receitaram nada para ela, só aquela medicação de Mandetta, só um antigripal. Agora ela está entubada no hospital com metade do pulmão tomado. Isso aconteceu mesmo com alguns médicos recomendando o uso precoce de cloroquina, azitromicina e ivermectina.
Esse protocolo precoce, com somente três medicamentos, evita a intubação, a hospitalização, a UTI e o risco que a doença traz. Parece que estão rezando, torcendo pela morte das pessoas.
Tanta gente, tantas empresas, tantos empregos já morreram por conta de medidas erradas de precaução. Quando a epidemia passar, a gente tem que lembrar bem dos que foram responsáveis por isso.
A sina do eleitor brasileiro
Na sexta-feira (3), a Polícia Federal fez uma busca e apreensão na casa do senador José Serra e da filha dele, Verônica Serra. A PF suspeita que eles estejam envolvidos em pagamentos de propinas.
O eleitor brasileiro vai escolher o que? Elegeu um presidente da República, Lula, e ele foi para a cadeia. Ainda está sendo investigado por diversos outros processos de corrupção.
No segundo turno da eleição de 2014, quase que Aécio Neves foi eleito. Ele também está respondendo processo por corrupção. José Serra também chegou ao segundo turno, em 2002 e 2010 e está na mesma situação.
Que sina do eleitor brasileiro. Qual é o problema? Não é a política brasileira, é o político brasileiro. A gente tem que pensar mil vezes antes que o nosso voto permita que certas pessoas ganhem oportunidade de ser candidatas.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião