Que interessante: para discutir os cortes, Lula chama ministros da área social, que serão exatamente os principais afetados. Parece que ele quer cortar onde mais dói só para poder dizer às pessoas “eu não queria cortar na saúde, na educação, na previdência, no trabalho, na área social”. É incrível, porque há uma outra solução muito mais simples. Lula criou 14 ministérios: havia 22, ele incluiu mais 14. Eles foram necessários no governo Bolsonaro? Não! Então, elimine-se os 14 e, com isso, os gastos do próprio governo diminuem. Isso não é despesa de prestação de serviços públicos, é despesa do governo. O que foi que aconteceu quando chegou a informática? A folha de pagamento diminuiu? Não, continuou aumentando, mesmo que um computador, teoricamente, pudesse substituir 3, 4, 10 funcionários.
Ninguém pensou nas consequências dessa ideia de reduzir jornada?
Essa proposta de diminuir horas de trabalho tem a mesma falta de lógica. Vamos trabalhar menos, vamos produzir menos, vamos vender menos e vamos ter menos renda. É óbvio! Se eu ganho R$ 5 mil, por exemplo, e diminuo minhas horas, vou ganhar R$ 4,1 mil, na mesma proporção de 44 para 36 horas, e assim por diante. Se eu ganho R$ 3 mil, vou passar a ganhar R$ 2,4 mil ou ser demitido: se a empresa tem 100 funcionários, para trabalhar só 36 horas semanais bastam 82 funcionários, e 18 acabam demitidos. Ou então o dono insiste com a mesma folha, quebra a empresa e vão todos embora, dono e empregados. É incrível isso, parece que as pessoas não pensam.
WhatsApp: entre no grupo e receba as colunas do Alexandre Garcia
Lula está quebrando as estatais
Por que estamos tendo o maior déficit histórico nas estatais, segundo os dados do Banco Central? Só esse ano, tirando Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, o buraco está em R$ 7,4 bilhões. No ano passado, o déficit foi de R$ 2 bilhões; então, o rombo já é de quase R$ 9,5 bilhões no governo Lula. As estatais davam lucro no governo Bolsonaro. Os Correios davam lucro. Uma empresa eficiente, enxuta e lucrativa ao mesmo tempo, funcionando maravilhosamente. Agora, dão prejuízo. Como isso foi possível? Puseram lá gente incompetente, que não é do ramo, que é da política. Ou veio alguma orientação de cima para se fazer péssimos negócios. Sobra para o Tesouro Nacional depois.
Escolhas de Trump indicam preocupação com democracia na América Latina
Donald Trump está pegando o pessoal da Flórida, hispânicos, que conhecem a América Latina muito bem, para seu secretariado. O provável novo secretário de Estado fala espanhol fluentemente como língua materna: é Marco Antonio Rubio, senador que toda hora fala sobre agressões à liberdade de expressão e à democracia, sobre preocupações de autoritarismo no Brasil. Tem por volta de 55 anos, muita energia. Ele é o mais cotado para ser o chefe da diplomacia americana; o secretário de Estado é normalmente é o cargo mais importante do governo norte-americano depois do presidente.
E o conselheiro para assuntos de Segurança Nacional não é nenhum engravatado: ele tem quatro Estrelas de Bronze por atos de heroísmo no Afeganistão e no Iraque. Mike Waltz é um guerreiro. Tanto ele quanto Rubio são preocupados com a influência chinesa na América Latina, preocupados com as ditaduras escancaradas e ocultas da América Latina, preocupados com os que se disfarçam de democratas para impedir liberdade de expressão e manifestação política. Javier Milei já percebeu tudo isso, e está conversando com Rubio e Trump. A Argentina está sonhando com seus tempos áureos.
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS