Lula e o ditador venezuelano, Nicolás Maduro| Foto: EFE/ André Coelho
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O Brasil parece que não está cumprindo o papel que era esperado do governo brasileiro de demover o ditador Maduro de invadir o país vizinho.

Maduro é devedor de Lula. O presidente brasileiro teria força pra fazer isso. Mas, foi uma comitiva brasileira a Caracas e parece que o venezuelano ficou ainda mais solto depois de conversar com essa comitiva. Aí fez o plebiscito, ao qual compareceram apenas metade dos eleitores. Já anexou no mapa, já está lá a região de Essequibo. Já nomeou um general governador e estava ameaçando ir para Moscou falar com Putin, algo como “vou lá falar com meu aliado, assustar vocês”.

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Adiou a viagem, falou com Lula (não sei se foi isso). Mas o fato é que o presidente do Brasil poderia ser mais incisivo e dizer: “Olha, se você invadir o país vizinho, acabou a nossa amizade. Não conte mais comigo para nada”.

No entanto, está assim meio enrolado: “Olha, tem uma nota no Mercosul”, “olha a Comissão de Estados Latino-Americanos e Caribenhos vai conversar a respeito com as partes”. Como assim conversar com as partes? Não precisa conversar com a Guiana, ela não está fazendo nada. Tem que conversar com o Maduro.

Então, o governo brasileiro está meio “Pilatos”. Ou não quer se incomodar com Maduro, ou já recebeu um “fora” dele, ou quer ficar neutro.

Neutralidade aí, com um país que está ameaçando invadir o outro, tem outro significado.

Festa de Bolsonaro em Buenos Aires

Bolsonaro fez uma festa em Buenos Aires. Andando pelas ruas, ovacionado por todo mundo. Brilhou na posse. Michelle brilhou também, na elegância e beleza.

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Foi uma reunião com políticos de direita do mundo inteiro. Ficou faltando a Giorgia Meloni, da Itália, e o Donald Trump.

Só o que o norte-americano devia era estar vibrando com a pesquisa do Wall Street Journal, que está mostrando ele com 37% para a eleição do ano que vem e o Biden com 31%. Seis pontos na frente. É uma força para o Trump.

STF reprovado por 38% dos brasileiros

Saiu outra pesquisa, do Datafolha: Supremo está com reprovação de 38% de ruim e péssimo. Ótimo e bom, 27%. Regular - que é o pessoal que não acompanha, que diz “regular” - com 31%.

E o Congresso está com reprovação de 35% (parecido com o Supremo, um pouquinho menos) e aprovação de 18%, menor que a do STF. Regular, 43%. É gente que não quer nem saber de política, o que é ruim, porque não está fiscalizando os seus mandatários. É o mandante que não fiscaliza o seu mandatário.

Não esqueça que “é só o olho do dono que engorda o gado”.

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No governo Bolsonaro, milhões de brasileiros saíram da pobreza

Saíram números do IBGE agora, mas do ano passado, do último ano Bolsonaro.

No último ano da gestão do ex-presidente, dez milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza.

Vamos ver o que vai acontecer agora.

Brasil tem advogados demais?

Por falar em números: Lula disse que o Brasil tem advogados demais.

O país tem 1.452.000 advogados. É um pra cada 145 brasileiros.

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É bastante. Agora, tá cheio de gente que não é exatamente advogado, né. Foi lá, tirou bacharelado, mas tá lá atuando como despachante.

Tem uma coisa: é judicialização demais aqui nesse país. Inclusive aquela nociva, que substitui o Poder Legislativo.

O que não tem a menor chance de passar no Congresso (aborto, liberação de drogas...), o partido pequeno, que não vê o seu projeto aprovado, vai pro Supremo.

Aí vem o voto da Rosa Weber pelo aborto, por exemplo. Agora o novo presidente está segurando para colocar em votação isso. Está protelando.

E não adianta. O Congresso não toca para frente porque essas coisas morrem nas comissões.

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Se não passar pelo Congresso, não vale.

Não adianta, por exemplo, o Lula dizer que “precisamos de uma governança mundial para a Amazônia”. Qualquer tratado, acordo, tem que ser aprovado no Legislativo.

O Congresso é a fonte onde se espelha, onde se derrama, o poder popular.