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Alexandre Garcia

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Oriente Médio

Maior crise entre Brasil e Israel nos últimos tempos é culpa da boca enorme de Lula

O presidente Lula comparou Israel aos nazistas durante viagem oficial à África. (Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Uma pesquisa Quaest mostra que 90% dos pesquisados reprovam as declarações de Lula contra Israel. Já faz muito tempo que ele tomou partido nisso. Assim que Lula assumiu o governo, por exemplo, autorizou que dois navios iranianos aportassem no Rio de Janeiro, contra a opinião dos Estados Unidos, que considera esses navios de guerra terroristas. Lula gosta do Irã, gosta do Hamas, já fez várias manifestações a respeito disso, tomou partido e agora é persona non grata em Israel.

Lula chamou o embaixador brasileiro em Israel, o que é um passo para cortar relações diplomáticas. O embaixador tinha sido convocado pelo governo israelense, houve um encontro no Museu do Holocausto. O Brasil, em troca, também chamou o embaixador israelense; talvez, para dar o troco, o governo brasileiro pediu que ele, que mora em Brasília, fosse ao Rio de Janeiro, lá no antigo prédio do Itamaraty, que ainda funciona como um escritório de representação.

Parece que vão romper relações, ou pelo menos esta já é a maior crise criada pela boca do presidente, que não está bem a par da realidade. Todos sabem, desde sempre, que Israel avisa antes dos ataques. Diz aos palestinos “saiam daí os civis que nós vamos pegar aqueles que usam vocês como escudo” – escudo, no caso, dentro de hospitais, dentro de agência da ONU. Ao tomar essa atitude, Lula não está brigando só com Israel; está brigando com todos os países que cortaram o auxílio para a agência da ONU que estava infiltrada pelo Hamas na Faixa de Gaza, países como Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Áustria e Suécia. E, principalmente, briga com a maioria do povo brasileiro, cuja cultura é judaico-cristã.

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Eu não gostaria de comparar com o governo anterior, mas, para dar outro exemplo, Lula está apoiando abertamente Vladimir Putin, que foi acusado no mundo inteiro de ser o responsável pela morte do opositor Alexei Navalny, falecido na prisão. E Lula disse “para que essa pressa em apresentar culpados? Depois vão se arrepender”. Já o presidente anterior foi a Moscou conseguir benefícios para o Brasil, no caso dos fertilizantes que estavam sendo necessários na época, tanto que o presidente brasileiro teve recepção melhor que o francês Emmanuel Macron da parte de Putin, como se viu.

Farras da Conae e de feira do livro em Cuba sugam dinheiro dos nossos impostos

Você sabe quanto pagou por aquela Conferência Nacional de Educação que produziu um documento de 135 páginas que não fala muito de Física, Química, Matemática, Geografia, Português, e fala muito de direitos LGBT e coisas semelhantes, bem ao gosto de Gramsci, Paulo Freire e Karl Marx? Você pagou R$ 10,2 milhões dos seus impostos, segundo a Gazeta do Povo. Foram 1,9 mil viagens de gente do Brasil inteiro, R$ 3,6 milhões em passagens. As diárias deram R$ 3,1 milhões. Para a UnB, onde foi feita a reunião final nacional, mais R$ 3,5 milhões. Teve pessoa física que recebeu R$ 29 mil. É um aviso para os congressistas que vão votar esse plano de educação, que vale por dez anos.

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E ainda não sei quanto dos nossos impostos pagamos para uma comitiva brasileira, que não é pequena, ir a uma feira internacional do livro em Havana. Eu imagino que livros estarão lá em Cuba. Foi todo mundo, inclusive a ministra da Cultura, todos recebendo passagens e diárias pagas pelo dinheiro dos seus impostos. Uma festa durante uma semana.

OAB reclamou de delegado que violou sigilo entre advogado e fonte no inquérito do aeroporto de Roma

Há uma expectativa muito grande sobre essa ação da OAB, que acionou o Supremo e a Procuradoria-Geral da República para reclamar do delegado federal que presidiu o inquérito dos Mantovani, aquele do aeroporto de Roma, e que tornou pública a conversa entre o advogado Ralph Tórtima e o seu cliente Roberto Mantovani Filho. Estou curioso para saber o resultado disso; é preciso respeitar os direitos alheios, inclusive os de pessoas sobre as quais nem sequer se concluiu que valia a pena indiciar.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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