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No domingo (14), às 10h, eu encontrei o presidente Jair Bolsonaro em um mosteiro de São Bento e ele me contou que teria um encontro com a médica Ludhmila Hajjar às 14h, já que Eduardo Pazuello já havia comunicado que iria deixar o Ministério da Saúde. Isso aconteceu durante uma reunião entre ele, o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e outros ministros.
Ludhmila Hajjar concedeu uma longa entrevista para o jornal Opção, de Goiás. Ela afirmou ser amiga do governador Ronaldo Caiado e amiga e conselheira do prefeito de Anápolis (GO), Roberto Naves. Além disso, falou que poucas pessoas foram vacinadas até o momento, que há pouca união entre os três níveis federativos - federal, estadual e municipal - e entre a iniciativa pública e privada.
Ela disse que deveríamos produzir vacinas aqui no Brasil para garantir mais agilidade. Ludhmila também disse “a questão de fazer lockdown e toque de recolher tem de ser tratado estado por estado, semana a semana”. A médica considerou lamentável a briga entre governadores e presidente. “Era para estar todo mundo buscando fazer diagnóstico, tratar os doentes, aumentar o número de leitos, não deixar de atender os outros doentes que têm outras doenças”, afirmou Ludhmila.
A médica também afirmou que os colegas dela que utilizam o "tratamento precoce” para o combate ao coronavírus são “ignorantes” e afirmou que as faculdades de Medicina estão decaindo em qualidade. Eu achei estranha esta manifestação. Engraçado que a minha esposa, que se formou na mesma faculdade que a possível nova ministra, está usando medicamentos como hidroxicloroquina nos pacientes dela com Covid-19.
Bolsonaro rezava enquanto aconteciam manifestações
No domingo (14) foi feito um protesto a favor do presidente da República. As manifestações aconteceram em vários estados e reuniram uma grande quantidade de pessoas. Enquanto isso, Bolsonaro estava rezando e depois foi conversar com Ludhmila Hajjar.
Vereador foi morto, mas ninguém fala sobre o assunto
Mais um vereador foi morto no Rio de Janeiro, esse era de Duque de Caxias. Esse é o 24º assassinato de políticos no estado desde 2018. A morte de Danilo do Mercado e do filho dele aconteceu na quarta-feira (10) à tarde. No entanto, ninguém falou sobre o assunto. Por que essa morte não tem ibope?