O artigo 5.º da Constituição é o dos direitos e garantias fundamentais. No seu caput está o direito mais importante, o direito à vida. O Código Civil, no artigo 2.º, diz que a pessoa tem personalidade civil quando nasce, mas já está sob a proteção do Estado desde o momento da concepção, isto é, desde o momento em que o espermatozoide fertiliza o óvulo. Ali começa a vida para o Código Civil, mas não para a ex-presidente do STF Rosa Weber, que iniciou um julgamento votando pelo aborto, que deixaria de ser punido se feito até as 12 semanas. Não sei em que valores científicos ela se baseou para dizer isso, mas afirmou e votou. Este é o perigo de o Supremo votar, eliminando os artigos que aplicam pena para quem usar o aborto como método contraceptivo até as 12 semanas, como se a pessoa dentro do ventre da mãe só fosse adquirir vida depois disso; antes, devia ser alguma outra coisa, um robô talvez.
Por isso, neste dia 12, em inúmeras cidades brasileiras, haverá manifestações pela vida, contra o aborto. Não sei qual é a religião da ex-ministra Rosa Weber, mas em outros tempos a religião católica era rigorosa e ameaçava com excomunhão as pessoas que contrariassem princípios básicos da fé. A CNBB já se manifestou a respeito deste julgamento, as religiões todas já se manifestaram. Mas a ideia é destruir os valores: da vida, da pátria, da família. Destruir a Constituição, destruir tudo. Aí, toma-se o poder. Até parece uma conspiração, não é? Mas é o que estamos vendo.
Com inteligência e sem burocracia, paraguaios atraem empresas brasileiras
O Brasil vai se enfraquecendo e os paraguaios estão dando exemplo. A Gazeta do Povo afirma que, de 250 indústrias estrangeiras no Paraguai, 180 são brasileiras. Por que elas estão indo para lá? Porque só pagam 1% de imposto de importação e têm de exportar no mínimo 90% de sua produção. Há indústria por lá que está exportando 100% para o Brasil. O empresário descobre que aqui ele paga 110% sobre a folha de pagamento, mas lá no Paraguai vai pagar só 35%. O que ele faz? Vai gerar postos de trabalho no Paraguai, que está com 6% de desemprego. Isso já é considerado pleno emprego, mas o país quer mais, quer empregar todo mundo. Por isso o atual presidente quer ampliar essas vantagens, cobrando 1% de imposto para exportar mercadorias para o Brasil.
Então, temos indústrias brasileiras que produzem lá, dão emprego lá, usam energia elétrica de Itaipu, construída pelo Brasil, para movimentar as máquinas, elevam a importação para abastecer cada vez mais indústrias, enquanto aqui há menos indústrias porque estão todas indo para lá. Os paraguaios estão atrás, principalmente, de empresas paranaenses. É muita inteligência. Dizemos que nós ganhamos a Guerra do Paraguai, mas eles estão ganhando a guerra econômica, inclusive porque têm menos burocracia, as pessoas não perdem tempo lá como perdem tempo aqui no Brasil. Vejam a diferença, e vamos pensar sobre isso neste feriado.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos