O Brasil poderia estar com toda honra na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). A gente está empatado com o Iraque e com os grandes produtores de petróleo – não perdemos para a Venezuela, nem para o México e nem para a Argentina.
No ano passado, nós tiramos do pré-sal mais de um bilhão de barris de petróleo. Nós ultrapassamos a marca de mais de três milhões de barris por dia. Desses, 66% sai do pré-sal. É uma grande conquista brasileira.
O país tinha como sua maior empresa a Petrobras, que foi quase à falência por causa de ladrões e corruptos. Mas, a estatal sobreviveu e hoje a nossa produção de petróleo está em alta.
Chegamos atrasados. O mundo já está mudando do petróleo para a energia elétrica, pelo menos quando se trata de automóveis. A energia elétrica passa por cima do nosso álcool, inclusive. Mas, mesmo assim o petróleo ainda é matéria prima para muita coisa nesse mundo.
Príncipe orientou grupo de hackers. Vai dizer que foi liberdade de expressão?
A ONU está pedindo que seja aberta uma investigação para saber se o príncipe herdeiro saudita orientou um grupo de hackers para invadir as comunicações do telefone do Jeff Bezos, que é o fundador da Amazon.
Bezos ganhou tanto dinheiro que comprou o jornal The Washington Post, onde trabalhava aquele jornalista saudita, que foi morto no consulado saudita na Turquia.
O príncipe herdeiro saudita, que pode ter orientado os hackers, não vai poder alegar liberdade de imprensa e nem vai poder dizer que o que ele fez foi um ataque a liberdade de imprensa.
Parece piada dizer que o combate à corrupção no Brasil piorou
A Transparência Internacional divulgou que o Brasil caiu uma posição no ranking IPC, alegando que o país está combatendo menos a corrupção. Eu não entendi essa, e eu sempre entendi muito bem a organização.
Eles estão dizendo que o presidente do STF, Dias Toffoli, deu uma liminar que suspendeu por um tempo a investigação de casos de lavagem de dinheiro; que o ministro Alexandre de Morais deu outra liminar para livrar o mesmo STF de sofrer agressões nas redes sociais.
A organização também disse que o governo está interferindo no combate à corrupção. Parece piada. Quem interferiu foi o Congresso, que tirou o Coaf da pasta de Sergio Moro, morrendo de medo do ministro.
A Polícia Federal, o Ministério Público e a Lava Jato continuam trabalhando. A gente tem certo medo do Supremo Tribunal Federal (STF), isso sim. A Transparência Internacional esqueceu de dizer que a Corte soltou preso condenado.
Mesmo com tudo isso, o povo está dizendo o contrário. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, encomendada à MDA, está dizendo que a maior estrela desse governo é o combate à corrupção (30%).
A segunda estrela são as medidas econômicas, com 23%, e a terceira é a segurança pública também com 23%. E querem tirar do Moro, claro, eles querem mexer em time que está dando certo. Os resultados positivos da segurança pública estão nas mãos do ministro Sergio Moro.
A pesquisa também diz que a aprovação do presidente subiu muito, de 41% para 47,8%, a ponto de se a eleição fosse hoje – coisa que não é – Bolsonaro ficaria com 29,1% das intenções de voto. A soma de Lula, Ciro, Moro e Haddad daria 25,2%. Esses números indicam que se Bolsonaro fosse para o segundo turno sozinho contra os quatro, ele ganharia. É que diz a pesquisa, mas a eleição não agora. Colocaram Lula, mas ele nem pode ser candidato.
Fica esse registro, principalmente para mostrar que a Transparência Internacional está com um resultado meio esquisito.