A ex-embaixatriz da Ucrânia no Brasil, Fabiana Tronenko, que é brasileira e pertence à colônia ucraniana no Paraná, ficou indignada com uma fala do ex-presidente do Brasil, Lula, a respeito da guerra, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Lula disse que para obter a paz, ele convocaria o Putin, o Zelensky e o Biden para tomar uma cerveja. Se fosse o caso tomariam duas, três, quatro, cinco, seis, todas as garrafas de cerveja existentes e no final chegariam à paz. Não sei se o pessoal recebeu isso como piada, mas não era piada. Todo mundo aplaudiu e achou uma maravilha.
Tronenko fez um post nas redes sociais dizendo que achou horrível e um desrespeito à Ucrânia que um assunto tão sério seja tratado dessa forma. Ela é casada com um diplomata de carreira ucraniano e ambos têm uma filha. Eles estavam na Ucrânia quando começou a guerra e ele disse que ficaria para defender o país. Ela retornou ao Brasil.
Fim da janela partidária
Vejam o resultado do troca-troca na Câmara: 135 deputados mudaram de partido. O político vai para o lado que ele acha que vai ganhar, que vai ter a força. Então de 135, a maior parte, 79 deputados, foram para os partidos que apoiam a reeleição do presidente Jair Bolsonaro: Republicanos, Progressistas e principalmente o Partido Liberal. Para o lado de Lula, só três. O PL, partido de Bolsonaro, ganhou 32 a mais. O PT, um.
A conclusão a que eu chego é que os deputados federais, que são políticos experientes, não acreditam em pesquisa de opinião, se não, iriam para o outro lado.
Tornozeleira sob suspeita
Interessante o que está acontecendo com a tornozeleira que botaram no deputado Daniel Silveira. Segundo sua defesa, ela parece ter vida própria: emite sons e se mexe. Por isso, foram pedir para trocar. Eles estão desconfiados de que não se trata de uma simples tornozeleira localizadora, mas também de uma escuta.
Dia D no Senado
O plenário do Senado terá que decidir hoje se chama o ministro do STF Alexandre de Moraes para prestar esclarecimentos sobre alguns inquéritos que conduz sem a participação do Ministério Público. O senador Eduardo Girão, autor do requerimento, conseguiu 27 assinaturas, mais que o mínimo necessário. Ele alega que tais inquéritos não seguem o devido processo legal.
Porque só se viu uma vez em que o ofendido investiga, denuncia, julga e executa. Foi em 1954, a chamada República do Galeão, que resolveu investigar por conta própria a morte do Major Rubens Florentino Vaz, cometida por capangas da segurança do então presidente Getúlio Vargas.
Vai ser oportunidade de o Senado mostrar se é ou não poder moderador, porque está precisando.
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