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HRW critica propostas de Lula, Petro e Obrador para resolução de crise na Venezuela
Presidente Lula e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo está festejando o aumento do PIB que, de acordo com o IBGE, no segundo trimestre do ano foi de 1,4%. Cresceu a riqueza do país. Havia crescido 1% no primeiro trimestre. A preocupação é que a agricultura caiu, diminuiu em 2,3%. Em compensação, a indústria reagiu e cresceu 1,8%. Serviços, 1%. Então, crescimento no segundo trimestre positivo de 1,4%. Só que as contas públicas estão péssimas. Pior situação desde 2002. A conta, que inclui por exemplo União, Estados, Municípios e Estatais, mais juros, contando 12 meses para trás, é de R$ 1 trilhão e 127 milhões de déficit. Não é brincadeira. A dívida pública baixou na pandemia. Foram só três países do mundo: Arábia Saudita, o Brasil e qual foi o outro? Singapura. A gente estava na companhia de Singapura diminuindo a dívida pública. Agora está em 78,5% de toda a riqueza nacional. Como se a sua dívida em casa equivalesse quase a 80% de todo o seu patrimônio. R$ 8,8 trilhões. É muita coisa. Era isso que eu queria mostrar.

Maduro

Indo para a Venezuela, vocês viram o Maduro? Não é novidade fazer isso, mas acaba de fazer. Decretou que o Natal, neste ano, vai ser em 1º de outubro. É porque ele não está aguentando a pressão popular. Então inventa festejo natalino. Opa, Papai Noel vem agora, então é hora de confraternização, espírito natalino, vamos festejar em casa, comprar presente, fazer árvore de Natal, festejar, dia 1º de outubro. Está com pressa inclusive. Vai ser agora, Natal daqui a um mês. Incrível! E aí, eu estava dizendo, o trenó do Papai Noel vai sobrar para ele poder viajar. Talvez seja isso, porque os Estados Unidos levaram o avião dele. E a outra coisa, mandou prender o candidato que não ganhou a eleição. Igualzinho o Ortega. O Ortega prende antes, para evitar que a pessoa seja candidata. Esse aí foi o candidato. A oposição conseguiu perceber o que tinha 82% das urnas, viu que ganhou, ele também viu e não mostra mais urna. O governo brasileiro continua cobrando. O embaixador Celso Amorim disse que o governo brasileiro não vai admitir a prisão do candidato de oposição que é o embaixador Eduardo González. Certamente ele conhece o embaixador. Foi embaixador da Venezuela na Argentina, disse que não vai admitir, mas o fato é que o Brasil está junto com... se meteram nessa, Brasil e Colômbia não conseguem resolver o Maduro, que está pouco se importando com o Lula.

STF

E quanto ao Supremo? Ontem na CNN perguntaram ao ex-presidente do Supremo, o ministro Marco Aurélio Mello, o que ele acha do impeachment. Ele disse que não é a solução, que a solução tem que vir do próprio Supremo, dos 11 do Supremo reunidos em plenário, de olho no olho, sem essa história de reunir à distância. Ele acha muito, muito ruim. Criticou muito o espírito de corpo do Supremo, que já se revelou na primeira turma, aquela da qual participa o Moraes, na qual deu 5 a 0, ou seja, o Moraes votou nele mesmo. Mais os votos do Zanin, do Dino, da Carmen Lúcia e do Fux.

O Fux ainda fez uma ressalva: como é que estão punindo 22 milhões de brasileiros se quiserem continuar na plataforma e não cometeram nenhum crime? É disso que eu venho falando. Mas ele criticou muito o Supremo, dizendo que não pode partir do Supremo um bloqueio de plataforma que prejudica milhões de pessoas. E que o Supremo é o guarda de uma liberdade que á cláusula mestra, na ordem jurídica constitucional. E que não pode, nenhum ministro do Supremo, criar embaraço para livre informação. Ele está citando a Constituição, está no artigo 220, nenhuma lei pode criar embaraço à livre informação e é vedado todo qualquer tipo de censura.

Essa questão aqui está em jogo, isso é maior. O ministro Barroso disse que o Supremo virou um tribunal político, e é por isso. Mas não é um tribunal político porque não ganhou voto para ser político, não ganhou voto algum, aliás. Quem ganhou voto para ser político e fazer política, tomar decisões e fazer leis é o Congresso Nacional, são os deputados e senadores.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
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