Ontem (8) eu fui à comemoração do Dia da Vitória. O Brasil participou da vitória Aliada contra o nazifascismo na Europa.
Após o retorno, as tropas brasileiras, que foram defender a democracia na Europa, voltaram para o Brasil, que tinha uma ditadura de Getúlio Vargas. Os militares derrubaram Vargas e o presidente interino – do Supremo – convocou eleições normais, e voltamos à normalidade.
Eu queria registrar isso porque uma tropa de 25 mil homens foi gloriosa na Itália. A Força Aérea Brasileira – com seus poucos dos Senta a Pua! – foram os maiores veteranos dos céus da Itália. E a Marinha do Brasil com o poder da dissuasão impediu que os alemães anulassem o trampolim da vitória em Natal.
Eu acho que é uma história que a gente precisa estudar porque é a glória do passado e nós temos heróis que ainda vivem. Ontem na sessão especial da Câmara de deputados, em que eu ocupei a tribuna, eu saudei três heróis do passado e um herói do presente.
Estavam presentes – eu nunca vi tanto herói – o coronel Nestor, o capitão Assis e o tenente Vasco. O coronel Nestor foi participante da tomada de Montese, que foi a maior batalha urbana da Linha Gótica contra os alemães. Estava lá também – eu disse que tinha um herói do presente – o general Villas Bôas.
Vejam só que cena que eu assisti. Entrou no plenário a deputada Perpétua Almeida (PCdoB – AC). Ela foi direto à Mesa Diretora onde estava a cadeira de rodas do general Villas Bôas, beijou-o e depois pediu uma parte durante a sessão elogiando o general e o defendeu das recentes ofensas de baixo calão que ele recebeu de Olavo de Carvalho.Assim como vários deputados, que foram à tribuna para desagravar e elogiar o general Villas Bôas.
É preciso reformar!
Foi também o dia em que a gente a pesquisa IBOPE da Confederação Nacional da Indústria mostrou que 59% dos entrevistados reconhecem que é preciso reformar a Previdência.
Foi um dia cheio para o ministro Paulo Guedes. Ele explicou a reforma da Previdência junto com o secretário da Secretaria da Previdência Social, Rogério Marinho, que tem tido um desempenho excelente nessa explicação.
O corte do MEC e da Defesa
Eu queria lembrar o contingenciamento no Exército, Marinha e Aeronáutica de 44%. As pessoas falam sobre o corte de 30% na educação, mas os militares tiveram um corte ainda maior.
O presidente Bolsonaro fez uma reunião com todos os comandantes e o Ministro da Defesa para tratar do assunto. E claro: todos acataram porque o presidente da República é o comandante supremo das Forças Armadas.
Eu tenho visto a reação ao decreto sobre armas…
Uma reação tão grande que só falta aparecer entrevista com assaltantes, com ladrões de carga, com gente que assalta as pessoas na rua e que invadem casas para saber o que eles estão pensando. Eles devem estar furiosos com esse decreto que aumenta o direito de defesa das pessoas, dos seus patrimônios, de suas cargas e de suas lojas.
Certamente os assaltantes vão se reunir, talvez vão formar uma associação ou sindicato, para reclamar que está tolhendo os seus direitos trabalhistas. Quem sabe vão recorrer ao Supremo contra esse decreto que tolhe o trabalhado dos bandidos.
Por falar em Supremo…
Dias Toffoli teve uma votação em dezembro de 2017. A ação não foi resolvida e agora ele vota ao contrário. Sabe qual era a ação?
Estou falando de quando a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro suspendeu – passando por cima da Justiça – uma decisão direta que impacta a Polícia, sobre o direito de a casa legislativa soltar da prisão três deputados em prisão cautelar: Paulo Melo, Edson Albertassi e do Jorge Picciani.
Agora acabou a votação no Supremo, estava cinco a cinco. O ministro Luís Roberto Barroso foi desempatar para dizer que a Assembleia não tem o poder de soltar seus deputados presos, em prisão cautelar.
O ministro chegou a argumentar que, se isso acontecer, a Assembleia iria virar um reduto de bandidos. Eu diria até que a Assembleia iria virar um valhacouto – pesquisem no Google o que significa essa palavra!
Aí o Dias Toffoli, então, mudou o voto e deu razão para as Assembleias. Elas agora podem soltar o deputado que for preso por corrupção.
Lava Jato
Ontem houve mais um capítulo da Lava Jato, número 61, envolvendo o Banco Paulista. Prenderam o diretor geral, o funcionário da mesa de câmbio e o diretor de câmbio. Porque eles foram usados como mediadores para levar propina da Odebrecht para um banco na ilha Antígua, no Caribe, para pagar os corruptos.
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