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Novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, entregou plano de desestatização da Petrobras no primeiro dia de trabalho.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Vocês se lembram do caso daquele sargento da Força Aérea Brasileira que foi flagrado com 39 quilos de cocaína num avião da comitiva presidencial, preparatória para a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão, em 25 de junho de 2019? Pois bem. Nesta quinta-feira (12), ele foi expulso da FAB.

O sargento Manoel da Silva Rodrigues está preso na Espanha desde aquele dia, cumprindo uma pena de seis anos de prisão. E quando voltar para o Brasil cumprirá outra pena de 14 anos e meio, definida por um tribunal militar. E a expulsão, por razões burocráticas, já que ele tem direito de defesa, aquela coisa toda, se consumou somente agora.

É duro divulgar o nome dele assim. Imagina o que a família deve estar pensando. Mas é para servir de exemplo. Há desvios, só que nas Forças Armadas os desvios são punidos quando descobertos. Para servir de exemplo, para que não haja mais desvios de conduta.

Não é o que acontece, por exemplo, no Supremo Tribunal Federal, onde a corrupção é beneficiada por uma espécie de perdão, a descondenação, servindo de mau exemplo para os jovens e crianças brasileiras que a corrupção aqui pode compensar. Mas só se a pessoa não for militar.

Privatização da Petrobras

No seu primeiro dia de trabalho, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, apresentou um plano de desestatização da Petrobras. O que é isso? É o governo vender as ações que tem. Provavelmente ficando com direito a veto, porque o setor de petróleo é uma atividade estratégica. Ele entregou o plano para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que já passou para a secretaria de parcerias e investimento iniciar os estudos. Tudo isso no primeiro dia de trabalho.

Pena que tem gente aqui no Brasil que rema para trás. Que não quer que o país realize a sua vocação natural de ser potência. Quer que o Brasil e os brasileiros sofram. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu uma declaração nesta quinta-feira dizendo que a privatização da Petrobras não está no radar. Já Lula, falando quase como presidente da República eleito, disse que quem quiser comprar a Petrobras vai ter que se entender com ele depois das eleições. Pois é isso que atrapalha o país.

O novo ministro Sachsida disse que nós precisamos ter segurança jurídica e ele está certo. Mas nós não temos nem para as liberdades e garantias individuais por parte da Suprema Corte. Isso é a base da democracia, o necessário. Justiça tem que pacificar e não criar contenda.

Mas vejam só o exemplo do ministro Edson Fachin, presidente da Justiça Eleitoral, que nesta quinta soltou uma frase bonitinha que diz: "o poder desarmado é que manda nas eleições e não o poder armado". Parece uma provocação pueril de centro acadêmico.

É uma pena que no Brasil, com todo esse potencial, esse povo cordial maravilhoso, acolhedor, nós tenhamos essa gente trabalhando contra. É incrível!

Igreja invadida

Lembram do vereador de Curitiba Renato Freitas (PT), que profanou um templo histórico, a igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito? Pois é, a Comissão de Ética da Câmara Municipal aprovou, por maioria, a cassação do mandato dele. Agora, o caso vai para a Comissão de Constituição e Justiça e depois para o plenário da Casa.

Fake news da grossa

O presidente Bolsonaro mostrou um vídeo de um sujeito vigarista, fazedor de fake news, induzindo uma senhora com pouco conhecimento a gravar uma fala dizendo que Bolsonaro proibiu de pegar água do rio São Francisco, que está canalizada lá no Nordeste. E que vem a polícia prender quem pegar a água.

Em primeiro lugar, a senhora não sabe que a polícia é estadual e não é do Bolsonaro. E em segundo lugar, o presidente disse que a água é para as pessoas se servirem, é para ser usada.

Aliás, foram liberados agora mais R$ 20 milhões para obras no ramo leste da transposição. Vai beneficiar 23 municípios de Pernambuco, expandindo o alcance das águas do Velho Chico. E aí ficam fazendo essas fake news para ver se fazem notícia ao contrário, notícia mentirosa. Porque é ano eleitoral e vai ter muito disso ainda.

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