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O efeito da fofocalhada em Brasília na Bolsa e nos empregos

Você sabe qual é o efeito da fofoca em Brasília na Bolsa de Valores, na economia brasileira, nos investimentos e nos empregos? Pois eu vou contar: um operador da Bolsa de Valores de São Paulo me disse que está circulando por lá um comentário que eu fiz aqui lastimando que a fofoca provoque a queda do valor das ações negociadas na Bovespa.

Há efeito, portanto. Eles querem se vacinar contra esse efeito da fofoca e acreditar só nos fatos. Um exemplo: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi alvo de fofoca e disse que apoia a reforma da Previdência, que tem confiança no Paulo Guedes e que ainda neste semestre vão votar o pacote anticrime do Sergio Moro. Tudo isso foi objeto de fofoca para ver se trancava a tramitação. Mas não conseguiram.

Já existe um grupo de trabalho para entregar o estudo em 90 dias, chefiado pela Margareth Coelho (PP), deputada pelo Piauí e advogada. Ela está coordenando esse grupo do projeto anticrime juntando a proposta do Sergio Moro com a do ex-ministro da Justiça de Temer, Alexandre de Moraes, que hoje é ministro do Supremo.

E o ministro da Economia, Paulo Guedes, não foi à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), como estava previsto, porque a Comissão ainda não tem um relator. Já marcaram uma nova audiência para o dia 13, quando deve haver um relator, para que o ministro defenda a reforma da Previdência. Esses são os fatos.

Agora, a fofocalhada desses dias tem repercussão. Esse operador da Bolsa me disse que, passando a reforma da Previdência, a economia vai dar um salto. Teremos mais empregos, mais investimentos e crescimento. Até porque a economia precisa de perspectiva de crescimento para que as pessoas invistam na criação de novas vagas. Aliás, a criação de novas vagas subiu muito agora no último mês, segundo a Fundação Getulio Vargas.

Combate ao suicídio

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, está pedindo a colaboração do presidente da Câmara Rodrigo Maia para tramitar um projeto de lei que prevê a notificação obrigatória para as autoridades de saúde sobre tentativas de suicídio e de automutilação. Isso é muito comum entre jovens e adolescentes brasileiros. Por enquanto, a obrigação é apenas para comunicar suicídio.

Quem fica obrigado? As escolas e os órgãos de saúde que receberem jovens nesse estado. Isso é muito importante. As famílias sabem muito bem o que acontece com adolescentes que estão meio desequilibrados em relação ao mundo.

Substituição

Uma troca importante na Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a Secom: sai Floriano Barbosa e entra Fábio Wajngarten. O Fábio já passou pelo SBT, pela RedeTV, pela Record, e tem grande experiência em marketing. Ele irá fazer as campanhas e pesquisas do governo, para que não haja surpresas sobre os desejos da população.

Teimosia?

Outra coisa. Eu perguntei ontem como fica a cara daqueles que deram asilo político ao tetra homicida Cesare Battisti, que confessou crimes na Itália. Pois o antigo ministro da Justiça de Lula, Tarso Genro, – que deu no último dia do governo Lula o status de refugiado político a Battisti – fez a seguinte afirmação: “Se Battisti tivesse dado essa declaração naquela época, daríamos a extradição”.

Vejam que Tarso Genro não chamou de confissão, chamou de declaração. Significa o seguinte: ele confia e acredita em Battisti, mas não acredita nos tribunais italianos em todas as instâncias, no tribunal francês que o extraditou e no tribunal europeu que confirmou a extradição. Interessante.

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