Ouça este conteúdo
O Brasil está chegando a 6,5 milhões de casos de dengue. É uma vergonha que nunca houve antes na história desse país. Algo evitável facilmente. São casos que estão atingindo principalmente a população economicamente mais ativa, dos 20 aos 40 anos.
Também estamos chegando a 5 mil mortes por dengue. Em geral, o que tem matado é a dengue hemorrágica.
O mais fácil é combater o mosquito com limpeza, evitando água parada e fazendo o tradicional fumacê, mas alguma coisa está errada para se ter esse recorde histórico.
Também sobre saúde...
Esta terça-feira (6) é um dia importante para a liberdade médica. Serão realizadas as eleições para o Conselho Federal de Medicina, sendo eleitos os representantes dos estados brasileiros: os médicos e médicas para o CFM.
Nessa eleição, há uma tentativa, digamos assim, do Foro de São Paulo em tomar o Conselho Federal de Medicina para colocá-lo a serviço do Ministério da Saúde, ou seja, do governo Lula, de esquerda. Essa é a ideia.
Por isso, existem as chapas contrárias, pela liberdade, pela autonomia do médico. A gente sentiu durante a pandemia. Sentimos a necessidade da autonomia do médico, que foi oprimido.
O médico não podia pesquisar que a Polícia Federal entrava nos seus laboratórios de pesquisa, uma coisa incrível. Profissionais que estavam fazendo a sua obrigação, o cumprimento do seu juramento de proteger a vida e estavam sendo impedidos, inclusive com o apoio do jornalismo.
Que vergonha de certa mídia brasileira vergonhosa, em que todos sabíamos – eu principalmente, já que minha mulher é médica e estava curando as pessoas – que os médicos estavam curando as pessoas pelos meios que havia, meios e rápidos e eficazes. Mas não se podia falar nisso. Incrível!
O Conselho Federal de Medicina teve uma postura perfeita, autônoma, independente e sofreu por isso. Esse é o conselho que a gente precisa prestigiar, senhores médicos. É uma questão de liberdade e autonomia do médico. Só o médico, que está ali na beira, no lado do paciente, conhece o que deve fazer. E não decisões político-ideológicas.
A propósito de decisões político-ideológicas...
Veja quem ganhou a medalha olímpica de ouro no tênis: o sérvio Djokovic. Por quê? Ele não pôde entrar na Austrália porque não tomou vacina. Então ele maneja a raquete com os músculos do coração todos íntegros. Com as artérias íntegras. Pois é. E está aí o resultado...
Para encerrar...
O presidente Lula está no Chile. Hoje, na manhã desta segunda-feira (5), está se encontrando com presidente Gabriel Boric, e não vai conseguir jamais convencer Boric de que Nicolás Maduro não é um ditador, que não fez uma tapeação, uma fraude para se reeleger, para ficar 17 anos no poder. Não vai convencer jamais.
A esquerda chilena é diferente, o Chile é diferente, o eleitor chileno é diferente, o cidadão chileno é diferente, o político chileno é diferente - a exceção do Allende. Mas é, é diferente. O Chile está mais avançado que a gente, está mais politizado que a gente, e Lula não vai conseguir.
Se bem que o Foro de São Paulo está trabalhando muito na América Latina para manter a ditadura do Maduro. Assim como adora a ditadura de Cuba, da Nicarágua, da Coreia do Norte, da China, da Rússia, do Irã. Faz parte da natureza da ideologia do partido único.
Por isso vale bem aquela piada que a gente aprendeu na internet do ditador da Coreia do Norte dizendo para o Maduro: “Você não sabe, uma eleição com mais de um candidato sempre é um problema, sempre dá problema”.