O Congresso Nacional está realizando um belo papel neste fim de ano e corrigindo muitas coisas, algumas estão até tentando voltar atrás. A Câmara está discutindo, por exemplo, se os R$ 3,8 bilhões de fundo eleitoral não são um exagero. E são.
É um dinheiro dos nosso impostos para financiar partido político que deveria pedir dinheiro para os seus filiados. Pelo menos Câmara e Senado não conseguiram derrubar o veto do presidente Bolsonaro.
O presidente vetou uma patifaria, que era o pagamento de multa por infração eleitoral paga com os nossos impostos e não pelo partido político ou pelo próprio parlamentar. Para a aprovação, eram necessários 257 votos na Câmara - metade mais um do total de deputados - e eles conseguiram 223.
Legislar em causa própria é vergonhoso. Em outros tempos, quando as pessoas me diziam que eu era vizinho e por isso devia tratar dos buracos da rua, eu dizia que como morava lá não podia tratar dos buracos. Pedia que passassem para outra pessoa sem interesse próprio.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que talvez possa ser reduzido o fundo partidário de R$ 3,8 bilhões para R$ 2,5 bilhões. De uma hora para outra pode-se reduzir R$ 1,3 bilhão que não vai fazer falta, ou seja, estava sobrando. Até parece funcionário de estatal.
Fernández
O novo presidente da Argentina falou muito em diplomacia comercial. Disse que ela precisa ser dinâmica, eficiente, plural e com ênfase no Mercosul. O vice-presidente Mourão, que foi representar o Brasil, teve um encontro rápido com ele.
Entretanto, Mourão recusou um encontro a sós com Fernández, porque ele é o sub e não o comandante. Por isso, está em aberto um encontro entre os presidentes do Brasil e da Argentina.
Um outro gesto de boa vontade argentina foi terem mandado um embaixador para Brasília que foi candidato à Presidência da República e que ficou na frente de Macri. O sujeito que foi, por dois mandatos, governador da Província de Buenos Aires.
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