Quatro médicos cubanos que trabalharam no Brasil processam a Opas, organização que intermediou a vinda deles junto à ditadura de Cuba.| Foto: Karina Zambrana/Fotos Públicas
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Vocês viram a ação que corre num tribunal de apelação do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos? Tribunal de apelação é a segunda instância da Justiça americana; o Distrito de Columbia é o Distrito Federal de lá, aquela parte que abriga Washington, a capital federal dos EUA.

Quatro cubanos que vieram ao Brasil como médicos estão processando a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que foi intermediária de um contrato entre o partido comunista cubano e o governo de Dilma Rousseff. Por esse contrato, o Brasil pagava milhões de dólares para ter 11 mil médicos cubanos trabalhando por aqui e 85% desse valor ficava o governo cubano. Outros 5% iam para a Opas e só 10% ficavam com os cubanos. Agora, eles processam a Opas alegando trabalho análogo à escravidão e que houve tráfico humano.

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Oras, o Brasil é cúmplice disso. O governo Dilma fez com que o Brasil se tornasse cúmplice de uma negociata escravista. Nos fez voltar a antes de 13 de maio de 1888. Quanto será que nós, contribuintes brasileiros, vamos ter que pagar se formos processados como a Opas e condenados a indenizar os milhares de profissionais cubanos que participaram do programa Mais Médicos. Esses quatro médicos estão abrindo a porteira; será que tem uma boiada para passar?

De 11 mil cubanos, uma boa parte ficou aqui no Brasil, outros fugiram, outros foram para os Estados Unidos. Eu acho que a maior parte ficou em Cuba mesmo, mas esses não podem fazer nada. Estão sob o jugo dessa ditadura que já dura um bocado de tempo, desde 1959. Enfim, a gente precisa saber disso, pois nós poderemos ser os pagadores dessa conta no futuro.

"Datapovo" impressiona

O presidente Jair Bolsonaro esteve nesta quinta-feira (14) no município de João Pinheiro, no noroeste de Minas Gerais, para entregar títulos de propriedade de terra. Ele depois foi na cidade de Paracatu, de improviso.

Havia muita gente nas ruas e aí fico pensando nessas pesquisas eleitorais que mostram outra coisa. Qualquer pessoa que veja o "Datapovo" e compare com as pesquisas que aí estão, vê que não bate. Eu não sei se tem alguma intenção nisso, se é um erro de contagem, um erro na ponta... O fato que a gente vê com nossos olhos, as pessoas entusiasmadas, não bate com a frieza das pesquisas que são mostradas.

E até agora eu acho que o resultado tem sido o seguinte. Estão dizendo para o Lula que ele não precisa se esforçar, pois já está ganhando. E estão dizendo para Bolsonaro se esforçar porque ele está perdendo. Ou seja, está estimulando um candidato e abrindo a guarda do outro. Não sei se essa é a intenção, mas se for o tiro está saindo pela culatra.

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