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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Troca no Ministério

O que a gente precisa na educação brasileira é ensinar, e não fazer doutrinação

Fachada do Ministério da Educação (MEC). (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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O presidente Bolsonaro está em busca de um novo ministro da Educação. Enquanto isso, Abraham Weintraub está nos Estados Unidos levantando uma série de fofocas. Ele pode viajar porque usou o passaporte diplomático de ministro.

Aparentemente, Renato Feder será o novo comandante da pasta. Hoje ele é secretário de Educação do Paraná. Feder tem 41 anos, é paulista, é formado pela USP em administração e tem experiência em alfabetização de adultos.

O que a gente precisa na educação brasileira é ensinar os diferentes tipo de ciências. Feder é muito centrado em tecnologia e não em fazer doutrinação ideológica. As pessoas precisam decidir seus caminhos.

Na adolescência e na infância, as pessoas ainda estão confusas e é fácil manipulá-las. Fazer isso, além de não ser justo, não é ético. É preciso respeitar a autonomia dos seres humanos.

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Bolsonaro e a máscara

Bolsonaro foi obrigado, pela Vara Cível de Brasília, a usar máscara. Ele já estava usando bastante nesses últimos dias. Eu não vi imagens dele sem a máscara como antes, quando ele ia até as manifestações.

Ele, como autoritário que dizem que é, obedeceu a um juiz de primeira instância. Como também obedeceu o Supremo Tribunal Federal, quando a Corte determinou que não é competência dele administrar a pandemia nos estados.

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A nuvem de gafanhotos

Uma nuvem de gafanhotos vinda do Paraguai, passou pela Argentina e agora está ameaçando as plantações do oeste gaúcho. Essa mesma região já tinha sido atingida por uma forte estiagem.

Isso me lembra a minha infância. Quando chegavam nuvens de gafanhotos no Rio Grande do Sul a gente brincava de pegar os animais. Esses gafanhotos que estão vindo são reais, mas também há gafanhotos na política.

Todos sabem como esses gafanhotos simbólicos agem, porque a Lava Jato descobriu. Eles depredam o dinheiro do povo, que alguns chamam de dinheiro público mas na verdade é dinheiro do público.

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Quem vai deixar de investir?

Um grupo de 30 investidores afirmou que não vai mais investir no Brasil enquanto o país não cuidar das florestas e dos índios. Eu não sei se eles são bonzinhos e investem aqui por caridade ou se eles querem ganhar mais dinheiro. Eu duvido muitos que eles sejam bonzinhos.

Talvez eles sejam ingênuos e estão recebendo informações de brasileiros que fazem propaganda contra o país. Nós sabemos que o Brasil é o país que mais protege o meio ambiente, que mais tem reservas florestais e que tem a menor área devastada pela agricultura.

As mulheres na Bolsa

O número de investidoras mulheres cresceu 38% na Bolsa de Valores. Deve ser o instinto feminino que percebeu que as empresas brasileiras tem um bom futuro, ao contrário do que dizem os pessimistas. Eu estou de olho.

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