Ouça este conteúdo
Na noite desta segunda-feira, serão eleitos os novos presidentes da Câmara e do Senado. Deverão ser o Arthur Lira, na Câmara, e o Rodrigo Pacheco no Senado – é o que tudo indica. Já estamos vendo o noticiário reconhecendo que o apoio de Bolsonaro decidiu a eleição na Câmara e no Senado. O pessoal da mídia põe Bolsonaro como a medida de todas as coisas e depois se queixa da influência de Bolsonaro.
Até o jogo no Maracanã: o Bruno Covas, que fechou São Paulo, foi para o Maracanã, colocou a camisa do Santos, e o time de Bolsonaro ganhou o jogo.
A partir de hoje, a Câmara, o Senado e o Supremo Tribunal Federal voltam a trabalhar depois de um mês de férias. Lá no Supremo não foi férias completas, ficaram alguns ministros na tentativa de atrapalhar o Executivo. Agora eu pergunto o seguinte: na isonomia entre os três poderes, porque o Legislativo e o Judiciário têm férias e o Poder Executivo não tem? O Poder Executivo continua trabalhando. Por que eles não podem continuar trabalhando? O Orçamento deste ano ainda não foi aprovado, sequer constituíram a Comissão de Orçamento, uma comissão de 11 senadores e 31 deputados. A Comissão de Orçamento tem 30 medidas provisórias. Rodrigo Maia fica sentado em cima delas até que elas caduquem e percam a validade. Tem 12 medidas provisórias de urgência, como a privatização da Eletrobras e outra que trata de barateamento da energia elétrica, assim como a participação do Brasil no consórcio internacional de vacinas. E não votaram por quê? Porque ficaram o tempo inteiro, nos últimos meses só tratando da eleição para a presidência da Câmara e do Senado. Os interesses do povo brasileiro ficaram de lado.
E, lá no Supremo, parece que o interesse dos que ficaram era atrapalhar o governo, pedindo informações a toda hora, atendendo a provocações de pequenos partidos, que não têm grande significação no eleitorado, mas tem um ministro do Supremo que tem a maior alegria em atende-los para atrapalhar o governo.
Com a retomada dos trabalhos, tomara que tratem do que é de interesse do povo brasileiro.
E muita gente comentando que Rodrigo Maia fica sem o DEM, porque provocou sua saída. Radicalizou contra o presidente da República, que tem muita simpatia dentro do DEM. E perdeu o avião da Força Aérea Brasileira que ele tinha direito como chefe de poder. Agora vai ter um problema sério, de enfrentar aeroportos como um deputado comum e viajar em um voo comercial de carreira normal.