O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A acusação foi feita com base na delação de três ex-executivos da Odebrecht.
Um deles afirmou que fez pagamentos ilícitos a Alckmin em troca de favores em obras do rodoanel, metrô e saneamento na cidade de São Paulo. Essa é a sina do eleitor brasileiro.
Primeiro, um ex-presidente foi condenado e preso. Quem votou em Aécio Neves, em 2014, viu ele ser acusado e ficar cheio de processo. Agora, quem votou em Alckmin, em 2018, vê ele sendo indiciado.
Está difícil. Esse ano tem eleição e é bom a gente pensar mil vezes antes de votar. Embora, às vezes, tem partido que não dá opção ao eleitor, nós precisamos escolher os menos ruins.
Está na hora de o próprio partido depurar os seus candidatos. Como vem fazendo o presidente do PTB, Roberto Jefferson. Ele disse que o candidato que pegou o auxílio emergencial de R$ 600 sem precisar vai ser excluído da lista de candidatos do PTB.
Outro que está temeroso é o governador do Rio, Wilson Wtzel. O ex-secretário de Saúde dele, Edmar Santos, acertou um acordo com a PF e fará delação premiada. Witzel deve estar com o pé atrás.
Proibição das queimadas
Agora não será permitido, durante quatro meses, nem mesmo os incêndios controlados e legalizados, que servem para fazer manejo, por exemplo. Ano passado isso havia acontecido também, mas por 60 dias.
Mas é preciso uma fiscalização melhor, porque quem desmata não são as pessoas que estão legalizadas a usar as terras para agricultura, é o madeireiro ilegal e grileiros. Essas outras pessoas não conseguem desmatar.
O controle na hora da compra da carne e da soja é muito grande. É necessário comprovar a procedência desses produtos. Também tem o Inpe que faz a fiscalização dos pontos de desmatamento.
Mas é muito difícil para essas pessoas, porque fazem um péssima propaganda brasileira no exterior. Assim como politizaram a pandemia aqui no Brasil, politizam também os incêndios na Amazônia.
Marionetes de políticos
Eu vi reportagens dizendo que há um grande movimento para que o general Eduardo Pazuello saia da chefia-interina do Ministério da Saúde por ser um militar da ativa. Mas no fundo esses jornalistas são marionetes de políticos.
Mortes registradas em cartório
Até essa quinta-feira (16), a média de mortes no Brasil, por todos os motivos, segundo o cartório, é de 3.614. No ano passado, a média foi de 3.379 mortes. A diferença é de 235 mortes.
Houve uma diminuição nas mortes por assassinato, por tiroteio na rua, por briga de faca e por briga de trânsito; já que o movimento nas ruas também decresceu. A maioria das mortes é por coronavírus.