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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Ministro da Saúde

Como bom soldado, Pazuello não abandonou a missão

General Eduardo Pazuello vai deixar o Ministério da Saúde por opção do presidente Jair Bolsonaro.
General Eduardo Pazuello vai deixar o Ministério da Saúde por opção do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Caio de Biasi/MS)

O ministro Eduardo Pazuello reuniu jornalistas para dar uma entrevista coletiva e deixar bem claro que está trabalhando. Alertou que vai continuar no cargo como um bom soldado, à disposição e a serviço do país até o momento que o presidente Jair Bolsonaro decidir mandá-lo embora.

O ministro avisou que entende que o presidente quer fazer uma mudança no Ministério da Saúde e que, enquanto Bolsonaro não encontrar um substituto conveniente, ele continuará trabalhando. [nota do editor: Bolsonaro anunciou que o médico Marcelo Queiroga vai assumir o Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira, 15]

Pazuello falou que já são 563 milhões de doses de vacinas contratadas. Ele esclareceu, também, que prefeitos e governadores podem sim comprar vacinas, só que esses imunizantes vão ser destinados para o Plano Nacional de Imunização, já que o sistema é unificado.

Das 563 milhões de vacinas, 220 milhões são da Oxford/Astrazeneca e as notícias da Europa não são boas a respeito desse medicamento. Alemanha, França, Itália e Espanha entraram na lista de países que suspenderam a vacinação com esse imunizante. O motivo: trombose pulmonar e cerebral.

Já haviam suspendido o uso na Áustria, Dinamarca, Islândia, Noruega, Bulgária, Tailândia e Congo. No entanto, a Organização Mundial da Saúde recomendou que a aplicação da vacina de Oxford não seja interrompida. Mas esses países não são escravos da OMS.

Já que não há tempo para fazer um monitoramento da droga por muito tempo, nós estamos usando uma vacina experimental. E, por isso, há uma preocupação.

Ataque ao consumo

Segunda-feira (15) foi o dia internacional do consumidor e o que a gente vê são os lockdowns prejudicando a fonte número um da economia, que é o consumidor. Se a gente restringe o ato de compra, toda a roda da economia fica prejudicada. Isso é um paradoxo.

O comércio aumenta a arrecadação de impostos, gera emprego e renda, permite sobra para investimentos de expansão. Mas neste momento temos governadores assustados, que não encontram outra solução a não ser fechar tudo.

Prefeituras agem

Os prefeitos estão adotando soluções contra a pandemia. Em São Lourenço (MG) anunciou que desde o dia 21 de fevereiro não teve mais nenhuma internação por Covid-19. Em Taquara (RS), a prefeita está fazendo um excelente trabalho também. É por isso que eu digo: não espere o agravamento de uma doença para tratar. Trate logo aos primeiros sintomas. Esta é a coisa mais óbvia do mundo.

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