Presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Agricultura,Tereza Cristina, no lançamento do Plano Safra 2021/22.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O Plano Safra 2021/2022 lançado nesta terça-feira (22) superou as expectativas dos agropecuaristas, que não esperavam um crédito tão bom em virtude das dificuldades financeiras do governo. O pagamento do auxílio emergencial aos desempregados na pandemia custou bilhões aos cofres públicos.

Apesar disso, o Tesouro Nacional aportou R$ 13 bilhões em subsídio para ofertar uma taxa de juros controlada, resultado de um mutirão formado pelos Ministérios da Agricultura e da Economia, e o Banco Central. O Plano Safra vai destinar R$ 251,2 bilhões em crédito.

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O principal objetivo do plano é atender a agricultura familiar, com juros menores, e, claro, também o médio e o grande produtor, com atenção especial ao Nordeste. Haverá estímulo ao turismo rural, crédito para armazenar mais 5 milhões de toneladas de produtos, ao meio ambiente e prêmio subsidiado no seguro rural.

O Plano Safra 2021/2022 é mais do que suficiente e certamente o agronegócio dará uma resposta produtiva surpreendente, como vem acontecendo. Esse setor trabalha 24 horas por dia, sem isolamento social.

É o agro que nos dá segurança alimentar e superávits na balança comercial. O alimento sempre está na mesa. O agro está fazendo a sua parte e o governo fez a mesma coisa.

Processos contra Lula

O ex-presidente Lula ainda está respondendo a outros processos, apesar da absolvição no âmbito da Operação Zelotes. Ele responde no caso da compra dos caças suecos e por suposto desvio de dinheiro para Angola e para a Guiné Equatorial.

Além disso, estão na Justiça Federal os processos que foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal e serão julgados novamente pela Vara Federal do Distrito Federal. Desses, dois são relativos ao Instituto Lula, outro sobre o sítio de Atibaia e outro referente ao triplex de Guarujá.

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Lula já se livrou de 11 processos. Todos arquivados, trancados, rejeitados ou então porque ele foi absolvido.

Privatização da Eletrobras

A Câmara dos Deputados decidiu a forma de privatização da Eletrobras. Não será uma desestatização de bater martelo na Bolsa, mas sim de troca de proprietário de ações.

Do Estado brasileiro para as mãos privadas. Sendo que o governo ainda terá uma golden share, que dá poder de veto em votações estratégicas ou de interesse nacional.

Vale lembrar que a Eletronuclear e a Itaipu estão fora das negociações de desestatização. A primeira por estratégia e segurança nacional, e a última por ser uma parceria com o Paraguai.

O governo estima arrecadar R$ 100 bilhões com a privatização. Esse valor vai compensar o desfalque do valor do auxílio emergencial nos cofres públicos. Espera-se que a tarifa da energia elétrica seja reduzida.

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Imposto de Renda

A proposta do governo sobre a reforma tributária prevê redução da alíquota do Imposto de Renda para pessoas jurídicas de 25% para 20% num período de dois anos. É uma boa notícia para quem tem CNPJ.

Para compensar a diminuição na arrecadação, o governo aumentará o IR sobre os dividendos, de 15% para 20%, e serão isentos os recebimentos até R$ 20 mil por mês.

E a faixa de isenção do IR para pessoas físicas passará de R$ 1,9 mil ao mês para R$ 2,4 mil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]