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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Violência policial

Estão usando o caso do PM que jogou homem de ponte para pegar Tarcísio de Freitas

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra intenções de voto em 2026: Tarcísio lidera, seguido por Pablo Marçal
Críticas a Tarcísio por causa de violência de PM tentam desgastá-lo para 2026. (Foto: Pablo Jacob/Governo do Estado de SP)

Está muito claro que está em curso uma campanha de gente que teme o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, como candidato em 2026. Ele pode disputar a reeleição como governador, ou se candidatar a presidente. É difícil a vida de políticos quando estão na berlinda, estão no palco. A julgar pelo noticiário, parece que foi o próprio Tarcísio quem jogou um homem por cima de uma mureta; parece que havia um rio sob a ponte, a pessoa caiu no rio e depois saiu dele.

É um ato condenável. O PM foi preso, a Justiça Militar já se pronunciou. Tarcísio condenou, e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite, também. Mas os detratores fazem malabarismos para jogar sobre o governador a responsabilidade por um ato de um policial entre não sei quantos que há na Polícia Militar de São Paulo, que tem o maior efetivo de todas as PMs do Brasil.

Campanha já começou porque presidente está enfraquecido 

A eleição de 2026 já está na porta antes mesmo de o mandato do atual presidente chegar à metade. Isso significa um desgaste, que vemos nas pesquisas, na frustração dos seguidores, na frustração até dos empresários que contribuíram para a campanha de Lula, porque eles veem um país sem rumo, sem programa; é só discurso e propaganda.

Podemos ver a falta de rumo nas contas públicas, nos resultados das estatais; vejam só os Correios, como estão penando. Durante o governo anterior, os Correios só deram lucro. O então presidente da estatal, Floriano Peixoto, fez uma excelente administração, apoiado pelo presidente da República, e o lucro veio. A empresa ficou pronta para ser privatizada. Mas a ideologia de esquerda não gosta de privatização, gosta de estatização. Estatizam, e quem paga é o povo. O dinheiro para cobrir o rombo não vem da China, de Taiwan, das Filipinas; vem dos impostos de todos os brasileiros, principalmente dos mais pobres, que pagam imposto sobretudo quando compram e não têm dinheiro suficiente para se defender da inflação, aplicando, por exemplo, em renda fixa.

Pacote do Haddad deve ter dificuldades no Congresso 

Estamos vendo a inflação acima da meta, os juros devem crescer mais, por quê? Porque a dívida pública está crescendo, e cresce porque o governo gasta demais e tem prejuízo. A diferença entre a arrecadação e a despesa é enorme. Eram 22 ministérios, agora são 39. E o governo não tem voto na Câmara dos Deputados para aprovar o tal “corte de gastos”. Já devia saber disso, tanto que retardou a apresentação para esse finzinho do ano legislativo. O recesso do Congresso já está quase aí, não vai dar tempo de votar. O próprio presidente da Câmara disse que não há votos suficientes – para garantir a aprovação, o pacote precisa de no mínimo 257 votos, em 513 deputados.

Morte de ganhador da Mega nos faz pensar sobre o valor da vida

Um pecuarista matogrossense ganhou na Mega Sena, semanas atrás. Antônio Lopes apostou R$ 5 e ganhou R$ 201 milhões. Ele retirou essa fortuna dois dias depois e morreu esta semana. Tinha 73 anos, parece que morreu na cadeira do dentista, mas não teve nada a ver com o dentista, anestesia, nada disso. Simplesmente morreu. Devem fazer uma autópsia para saber o que aconteceu, se foi uma trombose – porque tem muita trombose hoje em dia, trombose pós-covid, pós-picada –, ou ataque do coração, ou AVC, ou se houve alguma outra causa.

Aí ficamos pensando sobre quanto a vida realmente vale. Há o dinheiro e a vida. Muita gente perde a vida pelo dinheiro, mas acho que não foi o caso dele; ele jogou só R$ 5, deve ter levado um susto muito grande com o prêmio. Será que foi o dinheiro que o matou?

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

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