Há uma discussão entre os nossos representantes na Câmara Federal: se supermercado pode vender aqueles medicamentos que não têm necessidade de receita médica, que hoje só se vendem na farmácia. Só para lembrar, você encontra muita coisa na farmácia que está no supermercado, como aparelho de barbear, pasta dental, xampu, até sandália... E o supermercado? Já que não precisa de receita médica, fica mais fácil oferecer o medicamento lá, dá mais acesso às pessoas e o preço fica mais barato.
Os supermercados ainda afirmam que não há farmácia em cerca de 20% dos municípios. Já os farmacêuticos dizem que esses profissionais, com curso superior, têm de estar na farmácia e são os melhores conselheiros para quem vai comprar remédio, sabem o uso da dose, para que serve, mesmo que não exija receita médica. Mas tem gente que compra pelo site da farmácia, então é a mesma coisa que comprar em um supermercado.
Nos Estados Unidos, a gente entra no supermercado e tem de tudo. E às vezes tem até um cantinho, um balcão de farmácia com a exigência de receita médica. Mas é uma coisa que os nossos representantes deviam nos perguntar, fazer um levantamento e ver o que preferimos. Eu acho que tudo que fica mais fácil para o consumidor é melhor e facilita a vida de todo mundo.
Senadoras candidatas e política de armas
Duas senadoras do Mato Grosso do Sul, uma das regiões de maior progresso do país, são candidatas à Presidência da República. Agora, além da senadora Simone Tebet, do MDB, temos a senadora Soraya Thronicke, que era do PSL, apoiadora de Bolsonaro, e agora está no União Brasil, fusão do PSL e do Democratas. O que separa as duas é a política de armas. A senadora Soraya é a favor das armas, para as pessoas se defenderem suas vidas e patrimônio. Já a senadora Tebet disse que, se for eleita presidente, revoga tudo que favoreça a arma.
Só para lembrar, em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, da qual eu participei, o presidente Bolsonaro lembrou que o referendo de 2004, em que 64% dos brasileiros foram a favor das armas, não foi respeitado e fizeram aquele Estatuto do Desarmamento na nossa cara, desafiando a democracia, que é a vontade da maioria. Em 2016, mostrou Bolsonaro na entrevista, tivemos 61 mil homicídios; em 2021, depois que ele assinou vários decretos e os ministros da Justiça e da Defesa, além do comandante do Exército, assinaram portarias, o número de homicídios caiu em 20 mil, para 41 mil. Ou seja, o medo do bandido de encontrar resistência salvou 20 mil vidas. É preciso que a gente considere isso.
Liberdade econômica e agronegócio em alta
Aliás, o presidente falou por uma hora e meia nessa entrevista e mostrou por que o Brasil está diferente do resto do mundo. É o país que está com passo certo. Em 2019 veio a Lei da Liberdade Econômica, a desregulamentação, a desburocratização, centenas de portarias foram revogadas, inclusive normas da fiscalização do trabalho, e com isso se estimulou o empreendedorismo, a produção, aliviando as empresas.
Houve também uma pacificação na terra, embora eu tenha sabido que em Lábrea (AM) está havendo invasão de gente que já tinha tirado uma boa área da proteção ambiental e agora está tocando fogo numa fazenda. A titulação da terra – mais de 330 mil títulos foram distribuídos – resolveu muita coisa. O presidente falou no apoio ao agronegócio com fertilizantes da Rússia, que estão garantindo a produção aqui, mesmo com guerra. E com o 5G, que vai dar mais um impulso para a tecnologia no agro. O nosso agro está avançadíssimo; eu lembro do tempo em que a gente ficava com inveja daquela região central dos EUA, o meio-oeste, mas hoje não. Hoje o nosso Centro-Oeste ganha.
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