Proibição do uso de celular nas escolas foi aprovada em São Paulo.| Foto: Marcio Antonio Campos com Midjourney
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Está praticamente pronta para ser sancionada uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, proibindo o celular na sala de aula em todas as escolas do estado. Temos comprovação dos efeitos disso nos colégios particulares que já adotam a proibição: o aluno chega e deixa o telefone seu escaninho, para entrar na sala de aula. Isso aumenta o contato, a socialização entre os alunos, que não ficam isolados, cada um com seu celular. É como eu vi dias atrás, um casal em um restaurante, ele e ela com seus celulares, falando com outras pessoas. Se é assim, nem vale a pena ficarem um na frente do outro; só estão ali fisicamente, mas estão com telecontatos fora dali.

A ausência do celular também ajuda, por exemplo, no aprendizado da matemática. As pessoas precisam acostumar seus neurônios a fazer contas. Eu não uso calculadora para somar os meus registros diários de livro-caixa – eu sou contador e tenho a mania de registrar os meus gastos. Somo de cabeça, para saber onde é que eu estou gastando mais, para exercitar a cabeça. Meu avô fazia isso: até tinha a máquina de somar na frente, mas preferia não usar, também somava de cabeça. Da mesma forma, as pessoas se acostumam a mandar mensagens digitadas e perdem a beleza da caligrafia; fazer uma frase escrita à mão também é uma arte. Isso se perdeu, a ponto de eu não conseguir mais entender muitas letras de jovens. A caligrafia é também um exercício mental, porque a pessoa está desenhando letras com a maior rapidez.

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Então, eu assino embaixo e espero que essa proibição, que também está tramitando aqui em Brasília, se estenda pelo país inteiro. A Finlândia, que é o maior modelo de ensino do mundo, com os melhores resultados, não admite celular nem calculadora na sala de aula. Apenas o cérebro. Não tem nada de inteligência artificial: querem estimular a inteligência natural para não perder para a inteligência artificial.

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Cristina Kirchner tem condenação confirmada 

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner foi condenada e recorreu para o Tribunal de Apelação, que é semelhante ao que havia aqui no Brasil antes da Constituição de 88, o Tribunal Federal de Recursos; hoje, seria o nosso Superior Tribunal de Justiça. Pois o Tribunal de Apelação confirmou por unanimidade a condenação a seis anos e uma multa equivalente a R$ 490 mil, por corrupção. Estão investigando os governos dos Kirchner: primeiro, do falecido marido; agora, o dela. Eu já estive no lugar onde eles moram, ao lado de uma geleira e de um bonito lago, e a polícia estava escavando pra ver se achava ouro enterrado na propriedade dos Kirchner.

O caso ainda vai para a Suprema Corte, mas, com esses seis anos, pela legislação argentina ela já vai para a cadeia. Não é como no Brasil, em que, a não ser que a pessoa seja manifestante do 8 de janeiro, é difícil ir para a cadeia porque as leis penais são muito lenientes. Por isso existe tanto crime nesse país: as leis penais ajudam a estimular o crime e o bandido acha que vale a pena.

Governo Lula 3 já vai para dois anos, mas tudo ainda é culpa do Bolsonaro

A ministra da Saúde, depondo na Câmara, confirmou que foram incinerados R$ 2,3 milhões em frascos vencidos de vacinas. Ela disse que a culpa é de Bolsonaro, que foi Bolsonaro quem assustou as pessoas em relação à vacina. Mas hoje as pessoas estão acompanhando as investigações nos Estados Unidos sobre vacinas e suas consequências.

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Combate às bets vai terminar como foi a investigação das ONGs?

A Lei das Contravenções Penais diz que o jogo do bicho é uma contravenção penal. Mas ele está aí. E diz também que é proibido o jogo de azar, aquele que depende da sorte. E agora discutem uma CPI sobre bets bet é “aposta” em inglês, para vermos como anda essa mania de querermos usar inglês – no Senado. A Procuradoria-Geral da República também está entrando no Supremo contra as bets.

E eu pergunto: qual foi o resultado da CPI das ONGs? Fizeram um relatório muito bom, apontando o que deve ser feito, mas as ONGs da Amazônia continuam como sempre. Falando em ONGs, aliás, Flávio Dino também descobriu ilegalidades em emendas de parlamentares favorecendo ONGs, que pegam nosso dinheiro para fazer sabe-se lá o quê. Estão lá na Amazônia, onde tem pouquíssima gente. Lá no Nordeste não estão, ou pelo menos não no mesmo número. Por quê?