O DPVAT continua na berlinda. Agora, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, voltou atrás de uma liminar que ele havia deferido. Ela não permitia a redução do valor do seguro. Agora está permitindo. De qualquer maneira, a decisão dele ia ser submetida ao plenário do STF.
A Advocacia-Geral da União (AGU) alegou que o valor pode baixar sim: para automóvel e caminhão de R$ 16,00 para R$ 5,00; e de R$ 84,00 para R$ 12,00 o prêmio pago por motocicletas.
Há uma reserva de quase R$ 9 bilhões na relação de valor arrecado e indenização paga. Além disso, a medida provisória que extingue o seguro, em vigor desde 1º janeiro deste ano, ainda está em vigência e circulando pelo Congresso. Quando a Casa voltar, nós teremos a solução.
Operação Greenfield
Um grupo de 29 ex-administradores de fundos de pensão foi denunciado por gestão temerária na Operação Greenfield. Eles eram executivos do Petros, da Petrobrás; do Funcef, da Caixa Econômica; da Previ, do Banco do Brasil; e da Valia, da Vale.
Teriam sido afetados R$ 5,5 bilhões, entre 2010 e 2012, com a Sete Brasil e a Sondas, do pré-sal. Era o tempo em que, por razões políticas, quem estava no governo usava fundos de pensões de estatais, e que deveriam ser dos funcionários. Deveriam ser fundos sagrados. Mas era a festa da época da corrupção institucionalizada.
Por falar em corrupção...
Descobre-se que em Brasília, na capital da República, 52 funcionários do governo local e mais 310 pessoas, principalmente parentes, estavam recebendo um salário mínimo do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O benefício é para idosos em situação de miserabilidade. É incrível. São pessoas que têm salários entre R$ 15 mil e R$ 24 mil pegando um salário mínimo que deveria ser para idosos pobres.
O pior: é dinheiro do imposto de todos. Não basta demissão para essa gente. Eles têm que ir para a cadeia. E no Brasil inteiro 4 mil funcionários públicos estão envolvidos nesse esquema.
A fraude com benefícios do INSS, no total, chega a R$ 5 bilhões do ano - 11% dos beneficiários. É incrível. Isso acontece porque as pessoas não tem medo de ir para a cadeia. Essa é a grande questão.
Sobre o avião que caiu no Irã
Está se falando que um míssil russo, comprado pelos iranianos, derrubou o avião ucraniano com 176 pessoas a bordo. O avião é um 737 800. O governo iraniano diz que não vai entregar a caixa preta para a Boeing; como é usual. Assim as pessoas ficam com mais certeza de que a culpa do atentado é do Irã.
Serviços de informações do Canadá e dos Estados Unidos dizem que foi um míssil. Alguém muito nervoso, esperando um ataque americano, viu no radar um avião que não era iraniano e apertou botão.
Assim o míssil tirou 176 vidas. E a gente se pergunta: “Vai ter mais alguma coisa?”. Os aiatolás estão com um sério problema interno, tanto político, quanto econômico. Eles sabiam também que o general Qasem Suleimani era o número dois. Eles estavam de olho também. E criaram confusões para o Irã com a distribuição de foguetes para os Hezbollah e para os xiitas, em vários países, como Síria, Líbano, Palestina, Iraque e Afeganistão.
A morte de Suleimani talvez tenha sido um alívio para os aiatolás, que estão com problemas internos. Por isso, nem Trump, nem os iranianos estão em escala porque se considera um empate. Foram atacadas duas bases americanas como retaliação ao ataque dos Estados Unidos. Na verdade é uma retaliação da retaliação, já que o bombardeio por parte de Donald Trump já era uma retaliação por vários ataques anteriores chefiados por Suleimani.