Um assunto que está repercutindo no país inteiro é a venda de uma mina de urânio brasileira com tântalo e nióbio para a China. Nos últimos dias, a Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), detentora do monopólio do urânio, divulgou uma nota afirmando que não houve venda do metal na Mina de Pitinga, porque só pode haver qualquer movimentação do urânio em parceria com a INB.
A área tem rejeitos de urânio e tório e é monitorada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. A INB tem um monopólio do urânio, como tinha a Petrobras do petróleo. Mas cabe o registro também o que falam pessoas envolvidas nisso, que conhecem o assunto. Trata-se de terras raras. São minerais valiosíssimos, como tântalo, nióbio, e outros, que servem para várias aplicações, dando mais rigidez ou maior flexibilidade a metais. Já tinha chinês lá, o que não é novidade.
Estatal chinesa compra empresa que controla mina de estanho na amazônia
Era da Paranapanema, de Otávio Lacombe, e a Mina Pitinga foi descoberta pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), por um geólogo chamado Salomão Cruz. A Paranapanema criou essa taboca que vendeu para uma estatal chinesa. Os chineses já são grandes compradores de ouro.
Na Venezuela, no Oiapoque, na Guiana Francesa e no Suriname, onde o PCC também compra ouro, conforme informações desses países. Os chineses também compram madeira brasileira em lascas e cavacos.
O Brasil está fazendo uma ferrovia para vender rejeito de minas por um porto da Bahia para a China. Rejeito de mina e rejeito de urânio. A Constituição, no artigo 20, inciso 9, diz que o subsolo no Brasil pertence à União. Fica aqui o registro para podermos pensar a respeito, já que somos a nação brasileira e origem do poder.
Brasileiros estão usando mais uma rota para o tráfico de drogas
Uma operação exitosa da Marinha Portuguesa, junto a Polícia Judiciária de Portugal, com a colaboração da Polícia Federal Brasileira, do Departamento Antidrogas dos Estados Unidos e do Departamento Antidrogas do Reino Unido, apreendeu um barco pesqueiro brasileiro com seis tripulantes, todos brasileiros. Eles estão presos a 900 quilômetros do arquipélago de Cabo Verde. Eles carregavam 1.600 quilos de cocaína, sendo que o Brasil não planta coca.
Esses foram pegos, mas não se sabe se já passaram 10, 20 ou 50. A informação foi de que eles estão usando essa rota.
Há mesmo privilégios na Marinha?
E, como estamos falando em Marinha, vou registrar a propaganda que a Marinha Basileira lançou. Eles são sempre acusados de terem privilégios. Então, nessa propaganda, mostram a boa vida civil em comparação com a dureza que há na Marinha.
E, ao final, uma integrante da Força pergunta: “Privilégio? Vem pra Marinha pra ver”. Uma bela propaganda.
Parece que estão despertando. Divulgaram uma nota dizendo que não há tanque na Marinha, como foi citado no inquérito do suposto Golpe.
Interessante que o atual comandante da Marinha era o comandante da mobilização da força, e ele sabe muito bem que não tinha tanque esperando, tanto é que foi nomeado comandante pelo governo Lula. Imagina se houvesse um tanque pronto para derrubar o atual governo. Não faz sentido nenhum.
Inversão de valores
Uma última nota, para refletirmos. Em Palmas (TO), uma moça de 21 anos chegou às 4 da manhã para comprar bebida. Brigou com o pessoal da distribuidora, que funcionava de madrugada. Saiu, brigou, entrou no carro, bateu em outro veículo e invadiu a loja, derrubando tudo e ferindo pessoas. Tentativa de homicídio.
A mulher foi autuada em flagrante, mas não aparece seu nome. Por quê? Dão o nome de todo mundo que estava na manifestação em Brasília, mas não identificam essa moça que tinha a intenção de matar quem estivesse pela frente.
E os pobres funcionários, que já estavam fazendo plantão noturno, ficaram feridos. Mas o nome da “moça” não sai, ou pelo menos hoje, domingo (1), não encontrei em lugar algum.
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