Neste domingo (3), em 40 cidades brasileiras, um grupo contra a legalização das drogas fez manifestações, porque o Supremo está examinando um pedido sobre o assunto, ou, seja, vai legislar mais uma vez. Será que eles vão incluir na Constituição a liberação de drogas?
As pessoas que entraram nessa manifestação dizem que antes é preciso liberar a saúde, a educação e a segurança pública para depois pensar em coisas mais complicadas como é a liberação de drogas. Legalizar as drogas vai abrir as portas, piorar a situação que já está muito ruim. As drogas que entram, as que passam, e o pior, as drogas que ficam no país.
O poder que emana do povo está saindo das redes sociais
O estado brasileiro, nos governos petistas, tentou regular os meios de informação, o que não foi conseguido. A novidade agora são os meios de comunicação no meio digital. O mundo digital surpreendeu muita gente quando, em outubro, elegeu um presidente da República.
O estado brasileiro sempre com aquela vontade de manter tudo sobre controle fez uma CPI que, no fundo, no fundo, é uma tentativa de controlar esse mundo cibernético. Eu li no livro Homo Deus, do Yuval Harari, afirmações sobre isso. O livro diz que a tecnologia vai superar a política. A tecnologia surpreende até os eleitores.
O governo vem tentando regular esse mundo digital e não consegue. Não acompanharam o nascimento do mundo digital e agora ele já está com vida própria. Ele se reproduz e atualiza com mais rapidez do que o nosso cérebro é capaz de acompanhar.
Os políticos que não querem ser superados pelo mundo digital estão correndo atrás porque eles querem ter o monopólio da política. Esse monopólio foi destroçado pelo mundo digital. O poder que emana do povo está saindo das redes sociais. Houve uma pulverização do poder. Cada pessoa que está com o celular tuitando é como antigamente alguém gritando na praça pública.
A recuperação da economia é o grande drama da oposição
Vocês devem ter notado que cada vez mais fortalece a oposição contra o governo. O governo ajuda, dá combustível para isso... Mas esse é o último ano em que a oposição tem vez de se colocar para a sucessão presidencial.
Está havendo uma recuperação da economia, que entrou no pior atraso no governo Dilma - nunca teve uma recessão tão grande na história do Brasil e com tantos desempregados: 12 milhões.
A economia está mudando. A gente vê os resultados da indústria, do comércio; inclusive um crescimento muito grande de empreendedorismo. Tem gente que está desempregada e está investindo em si própria, o que é muito positivo, afinal, com a modernização da indústria, as vagas de empregos vão ser ocupadas por robôs.
Vai haver uma virada, que vai se afirmar no fim deste ano, e no ano que vem a oposição vai correr atrás da economia. Os resultados da economia puxam a reboque a aprovação política.
Esse é o grande drama da oposição.
O que Bolsonaro e a direita podem aprender com a vitória de Trump nos EUA
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
O aumento dos juros e a chiadeira da esquerda; ouça o podcast
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS