Um homem que foi preso pela Polícia Rodoviária Federal com 188,8 quilos de cocaína foi solto pelo ministro do STF Gilmar Mendes. O argumento de Gilmar é que o homem tinha bons antecedentes. Imagina, o sujeito estava com quase 200 quilos de cocaína para vender aos viciados, aos “escravos da cocaína”, que, por sua vez, sustentam o tráfico e a compra de armas nesse país. Mas ele tinha bons antecedentes, segundo Gilmar.
Agora, a Segunda Turma do Supremo confirmou a decisão de Gilmar Mendes pela soltura acatando mesmo argumento dos bons antecedentes. O homem foi solto em dezembro e como contrapartida só tem que ficar em casa à noite, como todos nós. E precisa pedir licença para o juiz se quiser se ausentar da cidade e de vez em quando se apresentar à Justiça, só isso.
Mas pelo jeito não tem problema nenhum ter 188,8 quilos de cocaína. É isso que estimula o tráfico e é por isso que o tráfico cresce no Brasil.
Os mesmos de sempre
Em compensação, pelo menos na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, famosa pela Lava Jato, houve mais duas condenações nesta segunda-feira (1º). São sempre os mesmos.
Renato Duque, que foi diretor da Petrobras, posto no cargo pelo ex-ministro petista José Dirceu, foi condenado a 3 anos e sete meses de prisão. E de um novo tesoureiro do PT, o João Vaccari Neto, condenado a 6 anos e meio de detenção. Os dois receberam R$ 2,3 milhões de uma gráfica com notas frias. Isso demonstra o que era antes a Petrobras, que está tão falada agora, de novo, por causa da troca do diretor-presidente.
Sem acordo na Justiça
O médico infectologista Davi Uip informou ao Ministério Público que não pretende firmar qualquer tipo de acordo com um farmacêutico processado por ele na Justiça de São Paulo. Uip está muito magoado porque ele era coordenador do grupo anti-covid do governo do estado de São Paulo no ano passado quando foi diagnosticado com Covid-19.
O médico então se autoprescreveu hidroxicloroquina e o tal farmacêutico revelou a receita nas redes sociais, causando bastante alvoroço na época. E aí foi uma cobrança muito grande. Agora ele não quer saber de negociação. Disse que ele e a família sofreram muito com isso, e vai continuar o processo contra esse farmacêutico custe o que custar. Uip continua trabalhando no comitê do governo paulista.
Índios querem agricultura sustentável
Foi um progresso essa instrução normativa entre o Ibama e a Funai. Agora o agricultor Rogério Viana, que é o presidente nacional dos grupos de agricultura sustentável, conta que os índios o estão procurando para receber instruções para modernizar suas culturas, o plantio direto, o manejo, a manutenção do solo, a proteção do solo, os insumos locais, que não agridem o meio ambiente.
Enfim, uma excelente notícia esse congraçamento entre os brasileiros indígenas e os brasileiros que já estão na agricultura, e que podem transmitir seus conhecimentos para que a comunidade agro receba mais essa contribuição de várias etnias indígenas para crescer ainda mais a importância do de um setor que está sustentando o Brasil nesse ano de pandemia.
O agronegócio é um dos setores que teve sucesso neste ano. A gente conversa com empresas agrícolas e todas elas dizem que foi o melhor ano de sua existência. Estão todos garantindo a segurança alimentar das cidades.
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