
O governador João Doria e o presidente Jair Bolsonaro se estranharam novamente, desta vez por causa da vacina contra a Covid-19. Doria está entusiasmado porque a vacina chinesa está quase pronta. Curioso a vacina da China, onde surgiu o vírus, ficar pronta primeiro, não acham?
Aliás, a indústria chinesa não vai viver o novo normal, eles estão no velho normal. A indústria do país cresceu 6,9% em setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas a varejo cresceram 3,3% em setembro, também em relação a 2019. No terceiro trimestre deste ano, o PIB chinês cresceu 4,9%. Tudo isso mesmo com o coronavírus.
Mas voltando ao Doria, o governador de São Paulo disse que, se precisar, vai conversar com o Ministério da Saúde para tornar obrigatória a imunização contra o vírus. Porém, segundo Bolsonaro, a vacina não será obrigatória e ele se baseia na Lei 6.259/1975, que diz o seguinte no artigo III: “cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do programa nacional de imunização que definirá as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório”.
Ou seja, a vacina precisa ser aprovada pelo ministério por meio da Anvisa. É esse o órgão que define se um medicamento é ou não seguro. Nunca antes uma vacina foi fabricada tão rapidamente como essa. É isso que deixa as pessoas com o pé atrás.
O médico paranaense José Lacir Leal Júnior me enviou uma mensagem dizendo que o problema da Covid-19 não é o vírus, porque se fosse isso todos estaríamos mortos. Para ele, o que mata é a junção do vírus com comorbidades anteriores, como diabetes, obesidade, etc.
Os seguros-saúde precisam pensar nos malefícios que o uso contínuo das máscaras estão causando. A inspiração do ar exalado continuamente pode causar carência de oxigênio no cérebro, com danos que podem ser irreversíveis.
Desculpa esfarrapada
O senador de Roraima Chico Rodrigues (DEM) tentou explicar porque estava com dinheiro na cueca. Pelas redes sociais, ele soltou a seguinte declaração “em um ato de impulso, protegi o dinheiro do pagamento de pessoas que trabalham comigo”.
Ou seja, o senador diz que viu a Polícia Federal chegando, devidamente caracterizada, e resolveu esconder o dinheiro. Será que ele pensou que a polícia queria assaltá-lo? Será que ele teve uma visão diferente do delegado da PF?
Ora, ele revelou nesta publicação que o dinheiro era sujo — simbolicamente e literalmente também — senão ele não precisaria esconder. Era só dizer que aquele dinheiro era do contracheque dos funcionários dele.
A desculpa foi muito esfarrapada. Aliás, a PF até que foi compreensiva ao não dar voz de prisão, porque aquela busca e apreensão se tornou um flagrante porque obviamente o dinheiro é ilícito.
A propósito, ele saiu da Comissão de Ética do Senado para que o grupo possa investigar o caso dele sem interferências. Na quarta-feira (21), o plenário do STF vai decidir se confirma ou não a decisão do ministro Luis Roberto Barroso que afastou Rodrigues do cargo de senador por 90 dias.
O Senado protesta contra essa decisão, não admite que fique a cargo do Supremo decidir sobre o afastamento alegando que isso é interferência no poder Legislativo. Há uma curiosidade grande sobre o que o STF decidirá na quarta-feira.
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