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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Imunização

Variante ômicron é prenúncio do fim da pandemia, garantem pesquisadores

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Nova cepa do coronavírus, a ômicron pode acelerar imunização da população mundial (Foto: Diego Azubel/EFE)

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Uma boa notícia sobre a Covid. Muitos estudiosos, médicos, pesquisadores e infectologistas estão apostando que essa variante ômicron é o fim da pandemia. Eu sei que é muito cedo, essa cepa é muito nova para dizer qualquer coisa sobre ela, mas eles estão otimistas.

A ômicron é mais fraquinha, apesar de muito contagiosa, e pode imunizar todo mundo que é atingido para todas as cepas da Covid. É a suposição entusiasmada de muita gente. Tomara que assim seja. A nova variante não provoca hospitalização, a menos que a pessoa esteja com comorbidade, mas aí é outra conversa, qualquer doença nesse caso é perigosa.

Mas ela é altamente contagiosa, menos agressiva e provoca o sistema imune das pessoas, a produção de anticorpos, que são a mais forte das vacinas em relação à cepa, que começou na China, mas está toda transformada hoje em dia.

Vacinação para crianças

Enquanto isso, o Ministério da Saúde avisa que não vai ser preciso receita médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos. A vacina estará disponível daqui uns 10 dias. E os pais precisam estar presentes – a presença é a anuência, porque eles vão ter que autorizar.

Lá em Rancho Queimado, Santa Catarina, a prefeita Cleci Veronezi (MDB) e o vice-prefeito Ino Guilherme Westphal assinaram um decreto dizendo que os pais precisam autorizar as vacinas nas escolas. É uma questão de responsabilidade. Pelos contratos com os laboratórios, eles não se responsabilizam. A Anvisa autoriza a vacina, mas também não se responsabiliza. O Ministério da Saúde dá a vacina, mas igualmente não se responsabiliza.

Tivemos um episódio agora, na Itália, em que, mediante autópsia, moveu-se uma ação criminal contra o governo por causa de reações da vacina. Mas a Justiça disse que a vacina não era obrigatória, ou seja, tomou quem quis. Por isso, o consentimento é obrigatório.

Lá em Rancho Queimado, também, a exemplo de outras cidades em Santa Catarina, não haverá exigência de passaporte vacinal em todo o território do município. E máscara também é opcional em lugares públicos.

Presidente ganha alta médica

E o presidente Jair Bolsonaro confessou que no domingo (2) comeu camarão sem mastigar. É incrível, talvez estivesse com casca o camarão, imaginem só. Aí, num intestino que já foi mexido, que já teve uma peritonite, que levou uma facada que passou pertinho da aorta e provocou uma série de outras cirurgias, é um intestino que tem facilmente aderências, impedindo a passagem do alimento. Ou seja, não tem jeito, ele vai ter que mastigar mais o que come.

Bolsonaro prometeu ao médico Antônio Luiz Macedo, que estava em férias nas Bahamas, no Caribe, que vai mastigar mais vezes. O médico falou em 15 vezes, mas ele falou que mastigará 22 vezes. Assim como a gente aprende quando é criança, à mesa, como os pais ensinam, a segurar direito o talher, a não balançar a cadeira, a não botar o cotovelo na mesa, essas coisas. Ele vai aprender a mastigar. Por que o intestino dele não está disposto à desafios, né?

Vai fazer caminhadas, mas não exercícios pesados e eliminar comidas que provoquem flatulência, gases, fermentação, inclusive o famoso refrigerante. E outra coisa: a facada. Tem coisas óbvias: alguém preparou o álibi do Adélio Bispo na Câmara dos Deputados. Já estava registrada a presença dele lá, mas ela estava em Juiz de Fora para atacar Bolsonaro.

Então é alguém que sabia que ele ia fazer isso. Mas não foi apurado, diz que o Adélio agiu sozinho, por inconformismo político, que ele é meio maluquinho. Agora, o delegado que estava conduzindo isso vai cumprir uma missão nos Estados Unidos representando o Brasil e vai entrar outro no inquérito, inclusive para saber quem pagou o advogado, como ele chegou lá de repente, de avião, tudo isso.

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