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Alexandre Garcia

Alexandre Garcia

Em inquérito no STF

Vídeo de reunião com Moro e Bolsonaro vai restabelecer a verdade

Sergio Moro e Jair Bolsonaro, em reunião em fevereiro de 2020
Sergio Moro e Jair Bolsonaro, em reunião em fevereiro de 2020 (Foto: Marcos Correa / PR)

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Vocês lembram o ex-presidente do Banco do Brasil que foi nomeado por Dilma a presidir a Petrobras? Ele foi “recondenado” a seis anos e oito meses de prisão. O ex-presidente do BB já tinha ficado 22 meses preso.

Aldemir Bendine recebeu R$ 3 milhões da Odebrecht. A condenação foi dada pelo juiz que substituiu Sergio Moro na Operação lava Jato. Foi ele que teve a sentença cancelada pelo STF por não ter sido o último a ser ouvido no processo.

Os depoimentos do inquérito de Moro

Hoje os três ministros do Palácio e generais quatro estrelas Augusto Heleno, Braga Netto e Ramos vão depor para falar sobre a reunião ministerial em que Bolsonaro pode ter chamado a atenção de Moro para cumprir medidas urgentes.

O ex-ministro Sergio Moro alega que o presidente quis interferir na Polícia Federal. No mesmo caso, foram ouvidos três delegados na segunda-feira (11). Entre eles, Alexandre Ramagem e Ricardo Saadi.

Maurício Valeixo confirmou que o presidente ligou para ele na noite que tirou ele da PF. Segundo Valeixo, o presidente disse que queria um delegado com quem tivesse mais afinidade e falou que ia escrever na demissão que foi o delegado que pediu exoneração.

Alexandre Ramagem chegou a ser nomeado, mas sua indicação foi impedida pelo ministro Alexandre de Moraes. O delegado continua chefiando a ABIN. Saadi é o ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro.

O ex-juiz Sergio Moro, hoje, vai acompanhar a gravação em vídeo da reunião ministerial. O que será que é comentado em uma reunião ministerial? Pelo menos haverá uma satisfação para o público que é fã de Moro e a verdade vai ficar clara.

Não assalte quem tem uma arma em casa

No Lago Sul, em Brasília, no domingo de dia das mães, uma dupla de assaltantes deixou o carro na esquina, foi a pé até a casa, entrou na residência, renderam duas mulheres que conversavam na sala.

Depois disso, um dos sujeitos ouviu duas vozes masculinas na cozinha e foi até o cômodo. Quando chegou lá enfiou um revólver calibre 38 na cara do filho e pegou o celular de todos na casa para que ninguém chamasse a polícia.

Entretanto, os dois que estavam na casa eram policiais. O pai é um delegado experiente e aposentado e o filho é o delegado da 4° Delegacia de Polícia em Brasília. O filho reagiu ao assalto e matou esse assaltante.

O outro sujeito conseguiu fugir. Ele passou por todas as câmeras de seguranças e por isso foi identificado. Quando esse sujeito chegou no carro, ele percebeu que a chave do carro estava com o que morreu.

Vocês acham que esses assaltantes são primários? Não, eles já têm até outras condenações. O mais jovem estava em liberdade provisória e o mais velho estava em prisão domiciliar.

Imagina, as nossas leis permitem que as pessoas fiquem em prisão domiciliar e provisória continuem a assaltar e portando armas. Agora eles estão se aproveitando da máscara da Covid-19 para se esconder.

Mas pelo menos é possível tirar uma lição dessa situação para assaltantes: é muito perigoso assaltar uma casa onde alguém tem uma arma.

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