Congressistas aprovaram o uso dos impostos para custear campanhas eleitorais sem consulta à população.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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Sabia que parte dos seus impostos vai ser usada pelos partidos políticos para pagar as despesas de campanha eleitoral deste ano? Alguém perguntou para você se podia usar o imposto para isso?

Quando você paga impostos, sabe que eles vão para educação, saúde, infraestrutura, funcionalismo público, segurança pública… Mas talvez não saiba que eles servem para financiar campanha eleitoral de partidos que você detesta ou nem conhece.

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Para o jurista Modesto Carvalhosa, deveria haver no mínimo um referendo sobre isso, para perguntar a nós, pagadores de impostos: "Você quer mesmo que o seu imposto seja usado para custear campanha eleitoral?"

Os congressistas aprovaram isso. Houve um recurso ao Supremo, que disse que está tudo bem, por 9 a 2. Esse é o desprezo dos congressistas e do Supremo ao pagador de impostos que sustenta toda a festa, incluindo o Congresso e o Supremo.

Novo ICMS, preço da gasolina e guerra na Ucrânia

Falando em imposto, o presidente sancionou o ICMS uniformizado. Não tem mais essa história de a gasolina em Santa Catarina ser mais barata que a do Rio Grande do Sul. O preço no Rio Grande do Sul vai ter que diminuir. No Rio de Janeiro, também. Vai ser igual.

E não tem mais aquele cálculo esquisito sobre o preço estimado dentro de 15 dias. Agora é sobre o litro de combustível, com uma alíquota única.

Não há mais imposto federal sobre gás de cozinha, diesel e gasolina. Mesmo assim, a Petrobras elevou o preço do combustível. O presidente voltou a dizer que não concorda, mas não vai se meter, para não interferir no mercado.

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Certamente o preço do petróleo vai cair, assim que se resolver a situação na Ucrânia. Faz oito anos que o Zelensky persegue as etnias russas do país, com repressão e prisões. Há acusações de tortura, inclusive. E ele estava querendo botar a arma americana apontada para Moscou.

Ainda agora, no fim de semana, os russos bombardearam uma base militar onde os americanos despejavam armas e munições. Aliás, a notícia aqui no Brasil diz que foi um atentado. Não, foi um ato de guerra, de defesa da Rússia. Mas essa é uma outra questão.

As conversações estão evoluindo. O Zelensky deve desistir das maluquices dele como comediante, e o preço do petróleo vai cair. Mesmo assim, uma juíza deu 72 horas para o governo brasileiro explicar por que aumentou o preço do combustível. Ela vai ter que encaminhar um pedido, também, para o Biden, o Zelensky e o Putin, para saber por que o preço do petróleo aumentou.

Refugiados no Alvorada

O presidente Bolsonaro, no fim de semana, foi visitar um acampamento de refugiados afegãos que o Brasil recebeu de braços abertos em Luziânia, a uma hora de Brasília de carro. Ele os convidou para almoçar no Palácio Alvorada.

Ontem chegaram dois ônibus com mais de 70 afegãos – inclusive a Maria, um bebezinho que nasceu já no Brasil e ficou no colo da primeira-dama quase o tempo todo. Tiveram um bom almoço: arroz, feijão, carne, frango, batata frita e salada.

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Depois, usaram a piscina do Palácio Alvorada. Foi uma recepção que o presidente quis dar a estes cristãos que seriam mortos pelos fanáticos talibãs. As mulheres que vieram não podiam mais trabalhar por lá, tinham sido proibidas. Agora, estão todos querendo aprender português e ficar por aqui – com muita saudade, claro, de sua terra natal.