Athletico bailou tango com mil demônios. Agora, terá de encará-los na Bombonera

No duelo de ida, na Baixada, o Athletico enfiou 3 a 0 no Boca Juniors. Tirou a representação xeneize para bailar o tango de Marco Ruben, autor dos três tentos, para empregar o clichê. Humilhou um clube que, definitivamente, não está acostumado a ser esculhambado.
Em 240 jogos pela Libertadores, segundo maior campeão da história, com seis canecos empilhados, os bosteros perderam por três gols de diferença quatro vezes. Curiosamente, terminaram campeões em duas oportunidades quando sofreram vexame semelhante ao imposto pelo Furacão.
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Como se vê, não é um time qualquer. Não é só mais um clube. É mesmo um demônio. Quando parece estar morto, ressurge pior. Ano passado, esteve perto de ser eliminado ainda na fase de grupos. Passou e foi à final com o arquirrival River Plate. No caminho, degolou Cruzeiro e Palmeiras.
E se o feito do Furacão no Joaquim Américo o alçou a novo patamar na América do Sul, rendeu loas ao time todo, envaideceu a comunidade rubro-negra, com razão, atiçou mil demônios. Chegou a hora de encará-los, na vertiginosa e mítica Bombonera. E bailar ou queimar.
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