Oposição já articula com Petraglia para destronar Cury em eleição na FPF
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) tem eleição marcada para a temporada 2019, com realização provável em março. Promessa de agitação até lá, quando o futebol local efetivamente entra em pauta, saindo da pasmaceira política e a mesmice da competição do Paraná. O atual presidente, Hélio Cury, no cargo desde 2008, deve buscar nova reeleição.
Um candidato de oposição já está em campanha. É Jadir Setti, 57 anos, ex-presidente do Iguaçu, da Suburbana. Ligado ao futebol amador de Curitiba desde 1994, o catarinense de Campos Novos aposta nos clubes de bairro e ligas para destronar Cury da FPF. E, pode contar ainda com outro trunfo: Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Athletico.
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“Os clubes me procuraram e sou pré-candidato de oposição. Já estou viajando pelo interior, Londrina, Francisco Beltrão etc. Conversei com o Petraglia e ele se mostrou disposto. Vamos ter outra conversa. Ainda não sentei com Coritiba e Paraná, mas vamos conversar. É importante ter os clubes profissionais como aliados”, declara Setti, que é do ramo de água mineral.
Do ramo de água mineral e ex-goleiro de pelada, Setti analisa o delicado cenário eleitoral da entidade. “São 67 votos ao todo, sendo 32 de clubes do futebol amador e cinco das ligas. Tenho bastante contato com os times amadores. Na última eleição, o [Ricardo] Gomyde [candidato de oposição] não conhecia muito esse cenário. Pode ser um diferencial”.
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Petraglia foi no principal articulador da campanha de Gomyde, que contou ainda com o engajamento do Coritiba, na pessoa de seu então presidente, Rogério Bacellar. Os dois clubes chegaram a colocar dinheiro: o Coxa pôs R$ 200 mil, e a doação detonou uma confusão no clube, enquanto o Furacão meteu R$ 600 mil. Ao fim do pleito, entretanto, deu Cury outra vez.
Trata-se mesmo de uma disputa complicada. Basta dizer que o voto de um clube amador, ou mesmo da liga de São José dos Pinhais (ou Araucária, Colombo, Campo Largo ou Guarapuava) conta exatamente a mesma coisa do que as posições de Athletico, Coritiba e Paraná. Portanto, é absolutamente fundamental abrir campanha franca por todo o estado.
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Trabalhou na Gazeta do Povo entre 2005 e 2023. Cobriu, in loco, o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, a Copa América da Argentina, em 2010, a Olimpíada de Londres, em 2012, a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, e a Copa do Mun...
