Samhara é o alto astral que invade as pistas eletrônicas e chegou para somar ao casting da Som Livre, no selo Austro Music, na última quarta-feira (07). Com números expressivos no streaming, ela é a sensação dos festivais e chama atenção por ser uma das poucas mulheres no segmento de música eletrônica. Sobre assinar com o selo, ela dispara: “A expectativa é alta porque estamos no melhor momento da música eletrônica no país e no mundo. É a hora ideal de fazer um trabalho muito significante com o time da Som Livre, que são pessoas que eu confio e sei que vão somar muito na minha vida”.
Sobre o novo momento de sua carreira, a DJ e produtora afirma que já traçou seus próximos passos e deseja mostrar toda a versatilidade dentro do cenário da música eletrônica. “Quero realmente ser livre de rótulos e minha meta é não limitar minha arte”, declara. Para além disso, ela diz que fica assustada por completar 10 anos de carreira em breve, já que começou a tocar por diversão e acabou resultando em puro sucesso. “Com 14 anos fui à minha primeira festa rave escondida da minha mãe e desde esse dia a música eletrônica faz parte da minha vida. Nunca mais parei de ouvir e frequentar, mas foi depois dos 18 anos que toquei pela primeira vez”.
Samhara conta que estranhava o universo da música eletrônica no início, mas logo seguiu o sonho que se concretizou rapidamente. “Como não existiam muitas mulheres tocando eu mesma achava estranho, mas meus amigos sempre me incentivaram e me apoiaram, a primeira vez que toquei era só uma brincadeira, porém nunca mais parei, e hoje essa é a verdade mais sincera da minha vida. Onde me conecto comigo e com o mundo através da música”.
Seu single de maior sucesso até agora é a música 'Eu Não Valho Nada', uma parceria com a banda Lagum e o DJ KVSH. A canção esteve nos tops do Spotify e acaba de ultrapassar 20 milhões de plays, fazendo de Samhara uma das Djs mais ouvidas na plataforma. Sua carreira tem inúmeros momentos marcantes, mas ela conta seu maior feito: “Mais marcante foi ser a única mulher brasileira a tocar no Main Stage do Tomorrowland Brasil. Aquilo não só impactou a minha vida como me deu ainda mais forças para continuar. Logo após os anos como DJ conquistei minha maturidade musical e pude trazer a MPB para a música eletrônica em parceira com a banda Lagum e o KVSH. Posso dizer que meu grande prêmio disso tudo são as pessoas que gostam de mim e da minha música, coisas que nenhum dinheiro do mundo conseguiria comprar”, finaliza.