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O DJ e produtor paulista Dre Guazzelli lançou seu último single "I Am Love", provavelmente muito diferente de tudo que você já viu por aí. O artista, apaixonado por música eletrônica e práticas saudáveis que geram bem estar, decidiu unir essas duas paixões em uma música xamânica que promove a cura interna.
Dre, que é reconhecido também por inúmeros projetos sociais, em entrevista com a Gazeta do Povo contou mais sobre a produção de suas músicas tão positivas, sobre os países que ainda sonha em tocar, dicas sobre saúde mental e física na pandemia, projetos para o próximo ano, e é claro, sobre seu novo single eletrônico/xamânico com os vocais de Aline Nascimento. Confira!
1. Quem conhece o Dre Guazzelli sabe que suas músicas sempre tem uma energia positiva e passam uma mensagem boa. Quais são suas inspirações para produzi-las?
Eu acho que as minhas inspirações são todas as viagens que eu fiz nos últimos 17 anos para tocar, os diferentes festivais que eu conheci, a relação com a meditação e o yoga que, mesmo tratando-se de um oposto em relação aos ambientes de festas, eu sempre tentei introduzir. Então, as minhas inspirações são todos os elementos que podem se juntar e se transformarem em um produto final, no caso, uma música que pode transformar a vida das pessoas e a minha também.
2. O seu último lançamento "I Am Love" é uma música xamânica, que serve para cura interna. Como surgiu a ideia de unir a música eletrônica com vocais xamânicos?
Eu sempre gostei muito de vocais xamânicos, sempre muito espiritualizados. Acho que quanto mais a gente tiver um olhar para o nosso eu interior e pudermos oferecer a possibilidade de dançar com os olhos fechados e livres, nos conectamos com os nossos ancestrais e com o que carregamos no peito e no DNA, que é a liberdade, e detalhes inexplicáveis da natureza, como um pôr ou um nascer do sol, ou uma grande lua. É nisso que eu penso e essa união que quero trazer cada vez mais.
3. Você já alcançou voos por todo o Brasil e também por alguns continentes, existem países que você ainda sonha em tocar? Quais?
Eu sonho em conhecer e me apresentar em vários países ainda. Alguns da África, acho que tocar no Alasca ou na Islândia seria incrível, tem muitas cidades e coisas espalhadas por esse mundo que assim que o convite chegar, estarei lá para explorar. Mesmo os lugares que eu já fui, cada vez que a gente volta é tudo tão diferente, nossa percepção... Quero que as viagens estejam sempre atreladas às minhas tocadas, festas, poder levar essa consciência e essa alegria para as pessoas, seja em um país novo ou já visitado.
4. Como uma pessoa zen, quais dicas você pode dar às pessoas para cuidar da saúde mental e física durante esse período de pandemia?
Acho que mais do que nunca, a gente precisa cuidar da saúde mental e física. A prática de yoga e a meditação ajudam a gente a acalmar um pouco nossas emoções, ou aprender a gerenciar um pouco mais as emoções. E isso traz paz, né. Acho que é nos ajudando que depois podemos partir para o segundo degrau, que seria ajudar os outros. É isso que tenho tentado fazer e não só para os outros, mas antes de mais nada, para mim mesmo.
5. Dre Guazzelli sempre tem projetos inovadores e positivos. O que podemos esperar para o ano que vem? Pode nos dar um spoiler?
Para o ano que vem quero fazer o tour com o Dre Tarde. Levar esse formato para outras cidades e estados, um projeto de meditação também, um projeto de yoga ao ar livre, e muitas outras coisas mais. Vários projetos ligados à música, pois tenho me dedicado bastante nos últimos tempos em produção musical.
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