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Rafael Reis, mais conhecido por seu nome artístico Dropack, encontrou sua paixão pela música eletrônica bem cedo, crescendo nos bastidores de renomados clubes, como o Greenvalley, eleito por 13 anos consecutivos um dos 3 melhores clubes do mundo. Ao passo em que formava sua personalidade e musicalidade, seu talento e dedicação abriam portas para apresentações em eventos ao lado de artistas considerados os mais renomados do mundo, como Armin Van Buuren, Steve Angello, Alok, Lost Frequencies, Oliver Heldens e Steve Aoki.
Retornando após um hiato, Dropack lançou recentemente uma live no Heliponto 2820, em Curitiba, explorando a vista panorâmica da cidade em um pôr do sol espetacular e também apresentando sua sonoridade melódica e progressiva.
Confira o papo que batemos com o artista sobre sua carreira e o retorno com o lançamento da live.
1. Já são sete anos desde o lançamento do projeto Dropack, e durante esse período o mundo teve momentos extremamente conturbados, como a pandemia, por exemplo, que, inclusive, foi quando você resolveu dar uma pausa. O que você acha que evoluiu dentro da música eletrônica nesses anos? Como foi a preparação para esse retorno tão marcante como foi na live?
Esses últimos anos representaram uma grande mudança no mundo da música eletrônica. A pandemia fez com que todos nós, artistas, refletissemos sobre o nosso papel e nosso impacto. O fato de eu ter dado uma pausa durante esse período permitiu realmente me concentrar na evolução do meu som e na mensagem que queria transmitir. Eu acredito que a música eletrônica tem se tornado mais introspectiva, reflexiva e significativa nesse período, e essa foi uma mudança que eu pessoalmente abracei. Durante minha pausa, eu realmente mergulhei no estudo da música, aperfeiçoando minhas habilidades de produção e explorando novos gêneros e estilos. Essa preparação para o retorno foi uma jornada muito pessoal e intensa, mas também incrivelmente gratificante. E quando finalmente pude compartilhar minha nova música e meu novo som na live, senti que todo o trabalho duro valeu a pena.
2. A live foi gravada no heliponto 2820 na golden hour, aqui em Curitiba. Como foi o processo por trás da definição do lugar? Conte um pouco mais sobre a história de realização desta live.
O local para a live foi escolhido com muito cuidado. Queríamos um lugar que refletisse a energia e a vibração de Curitiba, minha cidade natal, e também a mensagem de liberdade e expansão que minha música carrega. O heliponto 2820 na golden hour foi perfeito! O entardecer representou um novo começo, a visão ampla simbolizou as infinitas possibilidades, e a altura do heliponto exemplificou a ascensão que estamos buscando. Foi uma experiência incrível.
3. Quais são as metas e expectativas de Dropack para esses próximos anos? Existe algum festival ou festa em que você sonha tocar?
Minhas metas para os próximos anos incluem levar minha música para ainda mais pessoas e lugares, criar conexões mais profundas com meus fãs e continuar a evoluir como artista. Há muitos festivais e eventos que eu sonho em tocar, mas se tivesse que escolher um, seria o Tomorrowland, um verdadeiro ponto de encontro de amantes da música eletrônica de todo o mundo.
4. O que vem pela frente em relação à lançamentos, colaborações e gigs?
Estou muito animado com o que está por vir. Estou trabalhando em algumas novas faixas que mal posso esperar para compartilhar. Também estou explorando algumas colaborações potenciais que vão trazer uma nova dimensão à minha música. No que diz respeito à gigs, estou ansioso para voltar aos palcos e compartilhar a energia da música ao vivo com meu público. Fique ligado, porque tem muita coisa boa vindo por aí!
A live que marca o regresso de Dropack para a cena eletrônica já está disponível no canal do YouTube do artista, mostrando sua personalidade musical e potencial, confira abaixo: