Venezuelano expõe drama no país de rival do Atlético na Sul-Americana

O Atlético-PR enfrenta o Caracas, na próxima quarta-feira (19), às 19h30 (horário de Brasília). Na capital da Venezuela, o Furacão vai encarar um adversário desesperado pela vitória no duelo de ida das oitavas e um cenário que enfrenta as consequências da grave crise que assola o país.
Esporte que ganhou impulso sob o governo de Hugo Chávez, utilizado para projetar os feitos do presidente que deu as cartas na Venezuela de 1999 até a morte, em 2013. Em 2007, por exemplo, Chávez injetou US$ 700 milhões para a realização da Copa América em casa.
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Com o passar dos anos, entretanto, e a crise econômica e social que se abateu sobre o país, o esporte foi definhando. E a seleção e os times locais foram, aos poucos, voltando ao patamar inexpressivo que sempre tiveram na América Latina.
A Gazeta do Povo ouviu o jornalista e apresentador Gregorio Rojas, da Venevision, principal canal do país, sobre as condições que o Rubro-Negro terá para o duelo pela Sul-Americana. Tentando falar em português, Rojas falou sobre três assuntos. Confira!
Gazeta do Povo: Qual a situação do futebol venezuelano e do adversário do Atlético, o Caracas?
Gregorio Rojas: A situação não é fácil. É complicada, difícil. No futebol do país é provável que seja um dos times mais afetados pela nossa situação. Há 10 anos, o Caracas era uma das equipes com mais dinheiro. Nas últimas semanas teve uma situação que não se pode ocultar. Uma situação com o serviço de água potável, eletricidade e transporte. Isso pode afetar o desenvolvimento do jogo. O governo diz que é sabotagem.
Ouça a resposta completa:
Qual a expectativa do Caracas para o primeiro confronto com o Atlético?
Tem que ganhar em casa. Porque a partida de volta será muito difícil. É muito complicado ganhar na casa do Atlético Paranaense. Essa é a situação contra times brasileiros.
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Como é a relação do presidente Nicolás Maduro com o futebol?
O presidente [Nicolás Maduro] não fala muito sobre futebol. Mas quando a seleção sub-20 chegou na final da Copa do Mundo no ano passado, precisou tratar de aproveitar a vitória para acalmar as coisas no país. Nós tivemos uma situação difícil em julho de 2017.
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